Raio-X do setor no Brasil

Estudos revelam os dados hospitalares e de diagnósticos mais recentes no país

Pesquisa da Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) apresenta os dados mais recentes do Cenário dos Hospitais Privados no Brasil (2010-2020). O material, além de informações estratégicas sobre os hospitais do país, configura, segundo carta de Adelvânio Francisco Morato, presidente da FBH, um importante indicador sobre os recursos disponíveis à população e o cenário de funcionamento da rede hospitalar privada, servindo como uma espécie de termômetro que afere os reflexos da assistência à população na rede pública. “Isso porque, no Brasil, cerca de 56,5% dos hospitais privados realizam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São prestadores de serviços, muitos deles filantrópicos, que acabam se tornando a única opção de assistência hospitalar para populações de vários municípios do interior do Brasil”, diz Morato na apresentação da pesquisa.

Segundo o estudo, mais da metade dos hospitais privados existentes no Brasil (57,4%) contam com até 50 leitos hospitalares; sete em cada dez estão localizados em cidades do interior, sendo a maioria em municípios com menos de 500 mil habitantes. Outros dados estão expressos na carta de Breno Monteiro, presidente da CNSaúde, na apresentação do material. De acordo com Monteiro, desde o início da pandemia de Covid-19, o setor privado de saúde vem desempenhando um papel crucial para a sociedade, garantindo atendimento de qualidade aos pacientes, mesmo diante de um cenário desfavorável para o segmento, o qual, nos últimos anos, tem registrado perdas drásticas de leitos em hospitais privados de todo o país – 40.481 leitos privados a menos entre janeiro de 2010 e janeiro de 2020. A íntegra do material pode ser conferida em: http:// cnsaude.org.br/publicacoes/cenario-dos-hospitais-no-brasil-2020/.


EQUIPAMENTOS

A análise do setor de saúde nacional passa também pela qualidade dos equipamentos médico-hospitalares. De acordo com Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da Associação Brasileira das Indústrias de Dispositivos Médicos (Abimo), independentemente de o equipamento ser ou não produzido no Brasil, é necessário registro na Anvisa, que analisa uma série de documentos, bem como exige que a fábrica tenha sido inspecionada para garantir que siga boas práticas no processo produtivo. “Dificilmente, algum produto que tenha apresentado defeitos constantes poderá continuar existindo no mercado. Como a nossa conexão com o mundo está muito rápida, é pouco provável que as condições de segurança e qualidade impostas para produtos que são fabricados no Brasil sejam diferentes das normas internacionais”, afirma Fraccaro, que ressalta que não há diferença de qualidade e segurança entre equipamentos que são fabricados no Brasil e os importados. O superintendente expressa, contudo, que fabricar no Brasil traz ao país muito mais inovação e tecnologia, promovendo empregos e o pagamento de tributos.

Pesquisa Nacional de Saúde

Dados sobre saúde também constam da edição mais recente da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada, no fim de 2020, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apoio do Ministério da Saúde. O material informa que, no Brasil, mais da metade da população adulta (52%) foi diagnosticada com ao menos uma doença crônica em 2019. Segundo o estudo, hipertensão arterial, colesterol e diabetes foram as comorbidades mais frequentemente diagnosticadas, acometendo, respectivamente, 38,1 milhões, 23,2 milhões e 12,3 milhões de brasileiros. A incidência dessas doenças é maior entre as mulheres e cada vez mais comum à medida em que a população envelhece. A PNS aponta ainda que esses problemas crônicos foram mais diagnosticados em 2019 que em 2013, quando foi realizada a primeira edição do relatório – os casos de hipertensão passaram de 21,4% em 2013 para 23,9% em 2019; os de colesterol alto e os de diabetes, na mesma comparação, cresceram, respectivamente, de 12,5% para 14,6% e de 6,2% para 7,7%.
Entre os aspectos positivos, o levantamento do IBGE destacou o declínio do tabagismo no país. Em 2019, entre a população com 18 anos ou mais de idade, a prevalência de usuários de produtos derivados de tabaco – fumado ou não fumado, de uso diário ou ocasional – foi de 12,8%, índice inferior aos 14,9% aferidos em 2013. Boa notícia é também que a média brasileira da população adulta que pratica o nível recomendado de atividade física no lazer cresceu, passando de 22,7%, em 2013, para 30,1%, em 2019. A PNS estima ainda que, em 2019, havia no Brasil 159,1 milhões de pessoas com 18 anos ou mais de idade, das quais 66,1% autoavaliaram sua saúde como boa ou muito boa; 28,1%, como regular; e 5,8%, como ruim ou muito ruim.


Medida provisória altera planos de saúde

No começo deste mês, o governo federal editou medida provisória (MP) que altera a lei dos planos de saúde para estabelecer prazo máximo de 120 dias à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para analisar novos procedimentos e tratamentos a serem incluídos no rol de cobertura dos planos de saúde privados. Para a ANS, o processo é necessário para inclusão de novos tratamentos na lista de serviços obrigatórios dos planos de saúde. Atualmente o rol de procedimentos e eventos em saúde é atualizado a cada seis meses pela agência, sem prazo fixado. Marcos Novais, superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), avalia como positiva a definição de um prazo máximo: “A tecnologia acelerou transformações em todos os setores. Se antes as inovações surgiam em intervalos de 10 anos, agora vemos novos produtos a cada mês e é importante acompanhar esses avanços”, defende. A MP determina ainda a criação da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar, que deverá assessorar a agência reguladora na avaliação da amplitude das coberturas no âmbito da saúde suplementar, inclusive de transplantes, de procedimentos de alta complexidade e dos tratamentos antineoplásicos (contra o câncer) domiciliares de uso oral.



Inovação como aliada

Tecnologia a favor da vida

Pesquisa e desenvolvimento nacional resultam em novidades no setor

Desde a digitalização de processos até o desenvolvimento de medicamentos e uso da robótica em cirurgias, a inovação na saúde permite diagnósticos mais precisos, gestão mais eficiente e tratamentos mais eficazes e menos dolorosos, entre outros benefícios para pacientes e médicos. Com o uso da biotecnologia, por exemplo, o Laboratório Cristália desenvolveu, com padrão ouro, um hormônio do crescimento 100% nacional, utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de parceria público-privada com a BioManguinhos e a Fiocruz, distribuído gratuitamente para todo o Brasil. “Na área da saúde, o Cristália utiliza de forma integrada conhecimentos em bioquímica, microbiologia, genética, engenharia, química e informática, entre outros, para o desenvolvimento de produtos e medicamentos visando ao bem-estar e à saúde humana”, afirma Ogari Pacheco, médico e fundador do Laboratório Cristália. Outro destaque é a pomada Colagenase, utilizada para debridar/curar/secar feridas de pele. “A pomada que existia anteriormente não era animal free; era desenvolvida de meios animais, podendo causar o mal da vaca louca. Nós desenvolvemos a Colagenase a base de plantas, ou seja, animal free”, informa Pacheco.
Essas inovações foram possíveis graças às duas plantas de biotecnologia do Crisália, que possuem plataformas de produção em bactérias e em células animais e são certificadas pela Anvisa. Além disso, de acordo com o fundador, o laboratório foi a primeira empresa farmacêutica brasileira a receber o Certificado de Boas Práticas de Fabricação para a produção de Insumos Farmacêuticos Ativos Biológicos. “Esse contexto de sucesso da biotecnologia do Cristália é o resultado da atuação de uma equipe de colaboradores especializados. De empenho, estudo e dedicação desde a obtenção dos microrganismos (geneticamente modificados ou provenientes da biodiversidade), desenvolvimento de processos e produção, desenhos, construção e startup das plantas industriais até a produção comercial”, comemora Pacheco. Ainda, segundo o fundador, o Crisália é o maior produtor de analgésicos e narcoanalgésicos da América Latina, atendendo 4 mil dos 5 mil hospitais brasileiros, com produtos presentes em 95% desses estabelecimentos.
Outro exemplo nacional de inovação, nos tratamentos que envolvem cicatrização da pele, como no caso de queimaduras de segundo e terceiros graus, é o uso de pele de tilápia, desenvolvido por médicos no Ceará e, até então, inédito no mundo. Isso em razão de a pele da tilápia ter grande quantidade de colágeno tipo 1, resistência similar à da pele humana, boa aderência e grau de umidade que auxilia o processo de cicatrização. Por esses diferenciais, o trabalho desenvolvido no Brasil já foi utilizado em outros países, como no tratamento de vítimas da explosão que ocorreu em Beirute, no Líbano, em 2020.

CENTROS DE REFERÊNCIA

O uso e desenvolvimento de tecnologias diferencia ainda instituições de saúde no Brasil, que investem em pesquisa e desenvolvimento em prol da saúde. O Hospital Albert Einstein mantém diretoria de Inovação que conta com especialistas em gestão de inovação, propriedade intelectual, engenheiros, cientistas da computação, designers, pesquisadores e profissionais de saúde. A equipe lidera uma série de iniciativas – tanto internas como externas – a exemplo do desenvolvimento de soluções de negócio e de software (telemedicina, m-health, inteligência artificial, bioinformática) e de equipamentos inovadores em áreas de interesse tanto do próprio Einstein, como do setor de saúde de maneira mais ampla. O hospital investe ainda no conceito de inovação aberta, firmando parcerias com empresas industriais e laboratórios farmacêuticos nacionais e multinacionais.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o maior complexo hospitalar da América Latina, também é referência em inovação. A instituição possui Núcleo de Inovação Tecnológica, considerado um catalisador de inovação em saúde ao conectar pesquisadores, empreendedores, alunos e recursos a fim de gerar soluções na área da saúde e da educação.
Fernando Silveira Filho, presidente- executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), destaca a relevância do papel da inovação. Para ele, “a pandemia da Covid-19 trouxe à luz a importância da obtenção de diagnósticos e tratamentos de última geração para a qualidade de vida e longevidade das pessoas, assim como a necessidade dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor de saúde, especialmente em técnicas inovadoras e baseadas na tecnologia. Observamos também o funcionamento da Inteligência Artificial e do Machine Learning para o diagnóstico radiológico mais ágil e preciso de pulmões comprometidos com a doença, algo que também rompeu barreiras do público e do privado. Porém, é preciso que indústria, governo e instituições se unam no objetivo de assumir o papel em acelerar a inovação tecnológica de saúde no país, de modo a haver mais protagonismo, menos burocracias e entraves que possam estagnar o processo”, pontua.


Telemedicina avança

Impulsionada no contexto do isolamento imposto pela pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021, segundo dados levantados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), a telemedicina respondeu por mais de 7,5 milhões de atendimentos, realizados por mais de 52,2 mil médicos. Desses, 87% representam chamadas de primeiras consultas que, na opinião da associação, ajudaram a evitar idas desnecessárias a equipamentos de saúde, com a identificação, por um profissional, da efetiva necessidade de atendimento em uma unidade hospitalar. De acordo com o levantamento, o índice de resolutividade dos atendimentos foi de 91%. Além disso, entre os atendimentos, 1% foi essencial para o salvamento de vidas.


Demografia

Brasil conta com mais de meio milhão de médicos

País mais que dobrou o n número de profissionais nos últimos 20 anos, desde 2000

De acordo com o estudo “Demografia Médica no Brasil 2020” – resultado de parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) –, o Brasil atingiu, em 2020, o marco histórico de meio milhão de médicos. Na comparação com o início do século, em 2000, o país mais que dobrou o número de profissionais, passando de 230.110 para os atuais 502.475. A relação de médico por mil habitantes, consequentemente, também aumentou na média nacional, passando de 1,4 para 2,4 na mesma comparação.
No entanto, segundo o material, há desigualdade na distribuição desses profissionais, sendo os municípios mais ricos os que apresentam as maiores proporções. Nas capitais, por exemplo, essa média fica em 5,65 médicos por grupo de mil habitantes. As maiores concentrações foram registradas em Vitória (13,71), Florianópolis (10,68) e Porto Alegre (9,94).

Acesso ao atendimento

Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui cerca de 210,1 milhões de habitantes, dos quais, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), pouco mais de 47,1 milhões têm acesso a serviços particulares de atendimento médico – ou seja, aproximadamente 163 milhões das pessoas no país dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, novas modalidades de planos de saúde e as chamadas clínicas populares podem ganhar relevância. “Mas há desafios regulatórios e na legislação para a estruturação de planos de entrada ainda mais simples que os ambulatoriais, que por exigência ainda precisam cobrir procedimentos que encarecem o preço final”, pondera Marcos Novais, superintendente executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). Contudo, para Novais, “as operadoras vêm inovando bastante para ofertar produtos que caibam no bolso da maioria dos brasileiros”.

Dia do médico

Hoje, 18 de outubro, é o Dia do Médico, data que simboliza o reconhecimento do trabalho desses profissionais, que dedicam a vida ao bem-estar dos pacientes. E a homenagem ganha ainda mais relevância no contexto atual, em que, no combate ao novo coronavírus, a classe profissional tem atuado com um nível maior de estresse, como aponta pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM). Realizado com cerca de 1.600 médicos brasileiros, o estudo revelou que 96% dos consultados acreditam que a pandemia impactou suas vidas, seja devido ao nível de estresse (22,9%), seja pela sensação de medo e pânico (14,6%), seja pela diminuição do tempo e da qualidade do sono (7,6%), entre outros aspectos. Os dados levantados estão orientando ações e campanhas de comunicação – desenvolvidas pela autarquia federal desde o começo de abril – com vistas a despertar a atenção da população e das autoridades para a pressão a que os médicos estão sendo submetidos desde o início da pandemia.



Prevenção

Exames e consultas são essenciais

Avanço da vacinação e diferenciais de empresas estimulam a atenção à saúde

No contexto da pandemia da Covid-19, que demandou isolamento social, foram registradas quedas no número de consultas, exames de rastreamento e outros procedimentos, levantando preocupação entre representantes de sociedades de especialidades, que defenderam no Conselho Federal de Medicina (CFM) a urgência em se planejar ações para reverter esse quadro. Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), afirma que houve redução natural dos exames durante o período de pandemia, quando as pessoas estavam amedrontadas, mas os serviços de saúde se adequaram rapidamente. “Hoje nós temos fluxos diferenciados dentro de clínicas de diagnóstico por imagem e de laboratórios clínicos. Estamos numa fase, já iniciada alguns meses atrás, de reaquecimento, com número de exames crescendo paulatinamente”, diz Shcolnik.
Nesse cenário, tem destaque a atuação qualificada de empresas do setor de diagnósticos. “O Grupo Alliar tem a missão de promover o acesso à saúde de qualidade, por meio da nossa rede física própria, da operação remota via nossa healthtech iDr, de parcerias público-privadas ou do nosso marketplace, o Cartão Aliança. Com essas quatro frentes de negócios, nos consolidamos como um dos maiores grupos de medicina diagnóstica do Brasil e nos fortalecemos como uma multiplataforma que oferece serviço de qualidade por meio de tecnologia, inovação, eficiência e conhecimento”, afirma Gustavo Meirelles, vice-presidente médico do Grupo Alliar. Na pandemia, por exemplo, a Alliar foi pioneira no lançamento de testes de Covid-19 por sistemas drive-thru e ampliou os exames oferecidos no serviço residencial.

A Alliar estruturou ainda um Núcleo Técnico Operacional próprio, que permitirá a verticalização da operação e do processamento dos exames de análises clínicas, com redução de custos laboratoriais da ordem de 25% a 30%, além de ampliar a capacidade para novos testes. O Grupo oferta ainda serviços de saúde de forma remota, como telerradiologia, métodos gráficos e operação de equipamentos de diagnóstico por imagem. Ainda, em parceria com a NeuralMed, a Alliar utiliza inteligência artificial para analisar imagens, textos médicos e múltiplas modalidades de forma simultânea, “com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento hospitalar, priorizando o paciente mais grave em um ambiente de emergência”, afirma Meirelles.


Cuidados devem ser constantes

Mesmo com o avanço da vacinação, cuidados para conter a disseminação da Covid-19 devem ser mantidos, com o uso de máscaras e álcool gel, bem como evitando aglomerações. E se o tema da Covid-19, invariavelmente, tem sido a pauta na atenção à saúde, é importante lembrar de outras campanhas, essenciais para a prevenção de doenças. Este mês, por exemplo, reforça os cuidados com o câncer de mama, expressos no Outubro Rosa, que destaca a relevância dos exames preventivos, fatores de risco e hábitos saudáveis de prevenção. Já no próximo mês, há a campanha do Novembro Azul, reforçando os mesmos cuidados relativos à prevenção do câncer de próstata.


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