Equilíbrio entre as realizações de hoje e os sonhos de amanhã

Deter conhecimentos para fazer uma boa gestão do dinheiro contribui para o bem-estar de pessoas e para o desenvolvimento sustentável

Em um cenário em que as finanças atravessam o cotidiano das pessoas (físicas e/ou jurídicas) constante e intensamente, é cada vez mais evidente que ser educado para uma gestão consciente e eficiente de recursos monetários é um diferencial que traz ganhos individuais e coletivos. Aqueles que detêm e colocam em prática conhecimentos que possibilitam, por exemplo, elaborar um orçamento e tomar decisões de investimentos e/ou gastos de forma racional e planejada, ampliam, também, as suas possibilidades de constituir patrimônio, de reduzir a exposição a contingências e de alcançar o bem-estar (inclusive mental). Ademais, ao fazer escolhas pensadas e embasadas, cidadãos e empresas podem contribuir com o alcance do desenvolvimento sustentável. Para Amaury Oliveira, diretor de Cidadania Financeira e Relações com o Consumidor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), uma melhor relação com o dinheiro interfere positivamente, por exemplo, na forma como consumimos produtos e serviços. “Assim, a gente lida com nossos recursos e aqui não me refiro apenas aos financeiros que são todos finitos, de uma forma mais criteriosa, mais responsável”, diz o dirigente.
A despeito da certeza sobre a relevância da educação financeira para um mundo melhor, a familiaridade em relação ao tema segue como um problema global: a pesquisa Standard & Poor’s Ratings Services Global Financial Literacy Survey, realizada pela agência norte-americana, indicou que cerca de 3,5 bilhões de adultos em todo o mundo não compreendem conceitos financeiros básicos e que apenas 35% dos homens e 30% das mulheres são alfabetizados em relação ao tema. Diante desse quadro, entidades mundiais, nacionais e locais, criam iniciativas para estimular a aquisição de saberes sobre gestão monetária.
No Brasil, por exemplo, o Banco Central, em parceria com entidades e organizações, coloca em prática uma Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). O objetivo, com ela, é aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos, e contribuir para a eficiência e a solidez dos mercados financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização. Uma das principais iniciativas vinculadas à Enef é a promoção, anualmente, da Semana de Educação Financeira, para chamar a atenção da sociedade para a importância do tema na vida das pessoas e orientá-las sobre melhores práticas.
A Febraban é uma das entidades que se envolve na promoção dessas ações. “Conforme temos pessoas mais bem informadas sobre produtos e serviços, e engajadas com a saúde financeira, chegamos a um ambiente mais virtuoso e que traz ganho para todos: para os consumidores, que passam a ter uma vida mais tranquila e mais equilibrada, e para o sistema financeiro, porque isso contribui para diminuir a inadimplência e o custo do dinheiro, o que tem efeito positivo para a economia como um todo”, detalha Amaury, da Febraban.

I-SFB

A entidade, dentre as muitas ações que desenvolve paracontribuir com a educação financeira dos brasileiros, criou o Índice de Saúde Financeira da população (I-SFB), métrica desenvolvida em cooperação técnica com o Banco Central do Brasil, e com o apoio dos bancos associados à federação, membros do Sistema Financeiro Nacional e acadêmicos. Ele é apurado por meio de um questionário online respondido voluntariamente por pessoas (no I-SFB) e indica aos respondentes as suas pontuações em uma escala de 0 a 100 e qual a sua classificação que varia de ruim a ótima. "O I-SFB funciona como diagnóstico pessoal do consumidor para saber no que ele pode melhorar a sua vida financeira. Para nós, trata-se de um mecanismo que ajuda, entre outras coisas,a avaliarmos se as nossas políticas e as nossas ações em favorda educação financeira estão sendo efetivas", pondera Amaury.
No final de 2022, a segunda rodada da pesquisa que mede o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) apontou, por exemplo, retração de 1,2 ponto na média geral, que passou de 57,2 em 2020 para 56,0 em 2022. O resultado indicou uma piora na saúde financeira da população, que refletiu, por exemplo, os desafios crescentes na vida das pessoas durante a pandemia. O levantamento apurou, por exemplo, que quando perguntados sobre a frase que melhor descreve a comparação entre a renda total e os gastos na sua casa, 34,2% dos respondentes disseram que o orçamento estava mais curto e que gastavam mais do que ganhavam. Além disso, 48,6% declararam conviver com algum nível de aperto financeiro (aumento de 1,8 ponto percentual em relação a 2020), e somente 19,8% disseram que dariam conta de uma despesa grande e inesperada (dois pontos percentuais menos em relação a 2020).

PLATAFORMA

O I-SFB, como dito, também possibilita a entidades como a Febraban alinharem iniciativas em prol da educação financeira, de forma a preencher as principais lacunas existente sentre os brasileiros. No caso da Federação Brasileira de Bancos, ele baliza a produção de conteúdos disponibilizados na plataforma criada pela organização para levar mais conhecimento sobre gestão do dinheiro à população, a Meu Bolso em Dia. A ferramenta, totalmente gratuita, usa inteligência artificial para oferecer aos usuários recomendações adequadas a seu perfil ou necessidade. Todos os recursos disponibilizados foram criados por educadores e especialistas em finanças pessoais e comportamento do consumidor, e receberam contribuições de membros da Comissão de Cidadania Financeira da Febraban. Eles abordam temas como planejamento financeiro, solução de dívidas, e investimentos e relação com o dinheiro, sempre em linguagem acessível.


Definição

O Banco Central do Brasil adota a seguinte descrição para “Educação Financeira”: “É o processo mediante o qual consumidores e investidores financeiros melhoram a sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros e, por meio de informação, instrução ou aconselhamento objetivo, desenvolvem as habilidades e a confiança necessárias para se tornarem mais cientes dos riscos e oportunidades financeiras, para fazer escolhas baseadas em informação, saber onde procurar ajuda e realizar outras ações efetivas que melhorem o seu bem-estar financeiro.”




PLANEJAMENTO

Controles simples ajudam a evitar problemas

Endividamento excessivo e inadimplência, que afetam milhões de brasileiros, podem ser prevenidos e enfrentados com acompanhamento das finanças no dia a dia

A educação financeira abrange diferentes aspectos da relação das pessoas com seus bens monetários, mas um tema proeminente a que ela se dedica é o do endividamento excessivo (e da consequente inadimplência). No Brasil, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a proporção de famílias com dívidas permaneceu em 77,4% em setembro passado, e observou-se um aumento no indicador entre os consumidores de mais baixa renda. Isso não seria necessariamente sinônimo de um problema financeiro, segundo a CNC, mas torna-se à medida que há também significativa inadimplência: nesse grupo de pessoas de menor poder aquisitivo, 38,6% dos cidadãos admitem ter dívidas atrasadas e 18,3% afirmam não ter condições de honrar compromissos de meses anteriores. A educação financeira pode, nesse cenário, auxiliar tanto preventivamente como no momento de remediar situações em que o endividamento já alcançou níveis insustentáveis. Ela impacta positivamente ao motivar o planejamento e assim evitar que as pessoas assumam compromissos financeiros impagáveis, como ao possibilitar a criação de reservas e a realização de investimentos por parte dos consumidores, o que contribui para a saúde monetária deles, mas não só. "Existem alguns tabus que precisam ser desfeitos, como, por exemplo, o de que bancos gostam do endividamento do consumidor, ou seja, do consumidor com pendências, o que não é verdade por diferentes razões. Primeiro, porque, naturalmente, as instituições querem uma relação sustentável com os seus clientes. Depois, porque hoje a inadimplência é uma parte enorme do spread bancário, do custo do dinheiro. Ela encarece o crédito, e com isso tira recursos que poderiam ser emprestados a outras pessoas. Por isso a educação financeira é uma agenda que interessa muito aos bancos, que querem ver os consumidores com mais saúde financeira. É um ponto importante para o país”, descreve Amaury Oliveira, diretor de Cidadania Financeira e Relações com o Consumidor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Apesar das diferenças entre perfis de consumidores e das dívidas deles, o dirigente diz que existem algumas atitudes que podem ser tomadas por qualquer pessoa e que contribuem para o controle responsável das finanças. “O primeiro passo é colocar tudo no papel e ter um orçamento: saber para quem deve e o quanto deve. Esse exercício traz clareza e ajuda na organização do dinheiro. Fazer um orçamento pode parecer complicado, mas não é. Basta pegar uma folha de papel e listar, de um lado, todas as despesas, incluindo as que são os gastos mensais, como aluguel, supermercado, farmácia, lazer, e as mais ´supérfluas´, mas também importantes, como sair para um cinema, comprar uma roupa, etc. Em seguida, deve-se anotar qual a renda que entra e apurar, assim, se ela, na média, é suficiente para cobrir os débitos calculados”, diz o dirigente da Febraban.
Essa medida, segundo Amaury, é importante inclusive para quem já está inadimplente conseguir definir uma estratégia para quitar os compromissos em atraso, como ao repactuar as dívidas com os credores ou buscar crédito mais barato. “É um ponto importante, também, trazer essa discussão para a família toda”, aponta o representante da entidade. Trata-se de conversar, mostrar qual a renda e quais os gastos que estão sendo feitos, e tomar decisões sobre, se necessário, quais dispêndios precisam ou podem ser minimizados ou eliminados.

DESENROLA

Este ano, o Governo Federal lançou o programa Desenrola Brasil para ajudar pessoas inadimplentes a negociarem melhores condições para quitarem seus débitos e recuperarem o acesso ao crédito. A primeira etapa da iniciativa teve início em meados de julho e contemplou pessoas compendências de até R$ 100 (o que resultou na desnegativação de 10 milhões de registros de dívidas) e a quem tinha débitos bancários negativados e renda mensal até R$ 20 mil (em julho, agosto e setembro foram registrados R$ 15,8 bilhões em volume financeiro negociados exclusivamente por esse grupo de beneficiados, com 1,73 milhão de clientes bancários favorecidos). Uma nova etapa do Desenrola iniciou em 9 de outubro (e se estenderá até 31 de dezembro) para atender pessoas que recebem até dois salários-mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Elas poderão renegociar dívidas bancárias e não bancárias - como contas de luz, água, varejo, educação, entre outros -, com valor atualizado de até R$5 mil. Quem tem pendências com valores entre R$ 5 mil e R$ 20 mil também pode fazer novos acordos, com descontos e condições especiais oferecidos pelos próprios credores. Também no mês passado, a plataforma Meu Bolso em Dia, da Febraban, passou a ser a ferramenta oficial de educação e orientação financeira do Desenrola Brasil. O acesso ao público é disponibilizado por meio de links inseridos na página oficial do programa, no Portal Gov.Br e na página de renegociação de dívidas lançada pelo Governo Federalpara a segunda fase da iniciativa.

APPS

Hoje o consumidor pode encontrar uma série de aplicativos para dispositivos móveis que auxiliam no controle dos gastos e a fazer o orçamento mensal. Uma opção bastante conhecida é a do Minhas Economias, que permite a gestão de despesas e ativos, sincronização em nuvem, obtenção de gráficos e relatórios, acompanhamento de indicadores financeiros, entre outros. O app oferece até mesmo um “Gerenciador de sonhos”, que ajuda no planejamento de metas de mais longo prazo.
Outro app muito difundido e bem-avaliado é o Mobills, que se caracteriza pela praticidade e pela intuitividade. Ele possibilita fazer desde a básica separação entre despesas e receitas, a utilizar recursos mais avançados para obter um diagnóstico da vida financeira e planejar os próximos passos, inclusive com a definição de alertas para evitar passar do limite de gastos estipulado pelo usuário.


PLANEJAMENTO

Orientações para sair das dívidas

Doenças, desemprego, consumismo, imprevistos. São muitos os motivos que podem levar ao endividamento, e gerenciar os débitos para que as parcelas possam ser pagas sem atraso é medida determinante para organizar as finanças. O e-book Como sair as dívidas em 10 passos, organizado pela Febraban, traz dicas sobre como administrar os compromissos já existentes e para planejar o orçamento. Confira algumas orientações presentes na publicação:
Liste as contas em atraso: elabore uma lista com nome do(s) credor(es) e com os montantes devidos a cada um e o valor das parcelas. Inclua as contas do cartão de crédito, do cheque especial, as prestações e os empréstimos, inclusive os contraídos de amigos e familiares. Isso proporcionará uma compreensão mais clara sobre quais dívidas devem ser pagas primeiro.
Organize seu orçamento: faça uma relação em que constem todas as receitas da casa, mas também as despesas fixas e os custos variáveis. Ser detalhista é importante para, se for o caso, decidir os cortes de gastos necessários e possíveis.
Converse com a família: se os gastos da casa são maiores do que as receitas, é necessário ter uma conversa franca com todos os integrantes da família sobre a real situação financeira para que cada um possa contribuir com sugestões.
Defina uma estratégia: é importante definir a ordem em que as dívidas já existentes serão quitadas. O guia da Febraban sugere pagar primeiro os débitos relacionados a serviços essenciais, como os de água e luz. Depois, os empréstimos que têm como garantia itens penhorados, como o carro ou a casa, para evitar a perda desses bens. Outras dívidas que merecem atenção prioritária são as com juros mais altos, como as do cheque especial e as do cartão de crédito, por exemplo.
Estipule o valor mensal para quitar os débitos: calcule o valor exato que será reservado, a cada mês, para saldar os passivos já existentes.
Negocie com os credores: muitas empresas aceitam renegociar dívidas e oferecem condições especiais para o pagamento, como por meio de descontos, extensão do prazo ou redução de juros. Várias instituições oferecem, ainda, gratuitamente, aconselhamento, assessoria jurídica e intermediação de acordos.
Limpe o nome: a partir do momento em que você fechar um acordo de renegociação e quitar a primeira parcela da dívida, em até cinco dias a empresa com que houve o acerto deverá retirar seu nome da lista de inadimplentes.
Troque suas dívidas: quando os juros das dívidas são muito altos, como no caso do cartão de crédito ou do cheque especial, buscar crédito a juros mais baixos para quitá-las pode ser uma boa alternativa para reduzir o valor a ser pago mensalmente.
Repense hábitos financeiros: repensar as reais necessidades da família e da casa é fundamental para construir hábitos financeiros mais saudáveis. Reduzir o limite do cartão de crédito e do cheque especial, por exemplo, pode ajudar a controlar os gastos e evitar novas dívidas. Conforme o guia da Febraban, a soma dos limites de crédito deve ser no máximo metade da renda líquida mensal.

O e-book Como sair as dívidas em 10 passos, da Febraban, é apenas um dos disponibilizados pela entidade no site (Meu Bolso em Dia). Outros títulos, que podem ser baixados gratuitamente incluem: 10 comportamentos que todo empreendedor pode desenvolverpara ser bem-sucedido, Guia do Crédito Consignado, Guia do Planejamento Financeiro Familiar, Guia do Cheque Especial, Guia do Cartão de Crédito, Guia da Renda Extra e Guia da Reserva de Emergência.


INVESTIMENTOS

Oportunidades para fazer o dinheiro crescer

Aumenta o número de brasileiros que aplicam recursos em produtos financeiros, mas há necessidade de mais educação em relação ao tema

A sexta edição do Raio X do Investidor, estudo encomendado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) ao Datafolha, e divulgado este ano, indicou que o percentual de pessoas que, no país, destinaram dinheiro a produtos financeiros passou de 31%, em 2021, para 36%, em 2022 - ou seja, cerca de 60 milhões de cidadãos o fazem. Além disso, a perspectiva da entidade é de que até o final deste ano seja registrado novo e expressivo avanço, com o ingresso de mais 9 milhões de brasileiros no universo dos investimentos.
Com relação à ciência em relação às oportunidades existentes para aplicar recursos, os entrevistados pelo Datafolha também denotaram avanço. Eles foram questionados espontaneamente sobre se conheciam algum tipo de produto financeiro, e a poupança apareceu como aquele com que os brasileiros estão mais familiarizados (20% dos respondentes a citaram, e a modalidade é também aquela mais demandada no país). Na sequência, figuraram as ações na bolsa de valores (13%), os títulos privados (9%), os fundos de investimento (9%) e os títulos públicos via tesouro direto (6%). Apesar dos números em progressão, 58% dos consultados afirmaram não utilizar/conhecer nenhum tipo de investimento, índice puxado pelas pessoas das classes D/E (75%). Isso evidencia, mais uma vez, a necessidade de ampliação da educação financeira para disseminar, entre outras coisas, os produtos disponíveis para cada tipo de investidor, e também conscientizar a população sobre golpes que são cada vez mais comuns. Uma regra é clara quando se pensa sobre aplicar dinheiro: por mais que existam produtos atrativos e que remunerem melhor quem está disposto a correr mais riscos, não há milagres que possibilitem ganhos astronômicos de forma fácil e rápida.
Entre as dicas para quem quer começar a investir, a Febraban sugere, na sua plataforma Meu Dinheiro no Bolso, em primeiro lugar, que o consumidor defina quais seus objetivos (que podem incluir conquistar uma viagem, a casa própria ou um carro, ou, ainda, pagar a faculdade dos filhos). Depois, é importante organizar as finanças para conhecer o seu perfil de investidor. Além disso, é claro, é preciso apurar as características dos investimentos, o que inclui avaliar a liquidez (isso é, a possibilidade juros) e a segurança e os riscos de cada produto (as principais ameaças aos aplicadores são as de crédito, ou seja, de não receber o dinheiro no caso da instituição falir ou quebrar, e o de mercado, que é a variação no preço dos ativos comprados, que pode causar perdas no valor investido). Outra medida interessante é buscar saber sobre a viabilidade e as potenciais vantagens que pode representar da diversificação na destinação do capital, ou seja, se vale a pena colocá-lo, simultaneamente, em diferentes produtos financeiros.

Consórcios: opção para planejar e conquistar objetivos

Uma alternativa para uma boa gestão de recursos financeiros, bem como para a diversificar a aplicação deles, pode ser a contratação de planos de consórcios. Segundo Vanessa Cattinne, diretora Comercial da CAIXA Consórcio, trata-se de um investimento inteligente para quem quer começar um planejamento monetário. “É uma forma de poupar recursos e, ao mesmo tempo, estar conectado com a realização do sonho da casa própria, do carro novo, etc. Sabemos que o maior desejo do brasileiro é conseguir construir seu patrimônio e os consórcios são os aliados perfeitos para colocar esse plano em prática. Afinal, você paga uma parcela e sabe que terá o retorno daquele recurso dentro do prazo contratado”, detalha a executiva. Ela acrescenta que os consórcios têm, ainda, uma relação muito forte com o salário da população, porque à medida que a renda da família aumenta, ele se destaca e entra como uma opção viável e inclusiva de investimento no bem próprio. “Muitas vezes, com o que resta no orçamento, ele consegue encontrar um plano com condições que cabem no bolso”, avalia Vanessa.
De acordo com informações fornecidas pela CAIXA Consórcio, dentre as características que fazem dos consórcios uma opção de investimento singular quando comparada, por exemplo, a instrumentos de baixo risco, como CDB ou poupança, está a de “diversificação”, uma vez que eles permitem adquirir, de forma programada, bens como imóveis, veículos leves e veículospesados, o que pode ser uma maneira de proteger-se contra flutuações econômicas. A ela, soma-se a de eles serem um produto que, ao contrário de empréstimos ou financiamentos, não têmjuros e não exigem valores de entrada, ou seja, o consumidorpaga apenas uma taxa de administração, o que os torna umaopção financeira mais econômica a longo prazo. Além disso, osvalores que seriam desembolsados para o pagamento de juros podem ser destinados a uma poupança.
Ademais, em razão de que com a contratação de um consórcio o consumidor assume o pagamento de parcela mensal, o produto exige um comprometimento maior com as finanças pessoais, e isso ajuda a ampliar a disciplina financeira e a realizar um planejamento condizente com o orçamento do mês. Trata-se, portanto, de uma maneira eficaz de economizar para alcançar metas específicas, visto que, ao adquirir uma carta decrédito de consórcio, o cliente tem ideia de que está investindoem um bem que terá retorno dentro do prazo estipulado. Isso viabiliza, ainda, acessar produtos e serviços de valor elevado, sem a necessidade de um grande desembolso inicial.
A CAIXA Consórcio, reforça, no entanto, que o comprometimento da renda de um consumidor com um consórcio deveser mantido dentro de limites saudáveis. Em geral, ele não deveexceder a 30% do total dos recursos financeiros mensalmentedisponíveis. Isso garante espaço para cobrir despesas básicas,economizar e, até mesmo, investir em outras áreas. Ou seja, éimportante não comprometer uma parte excessiva da renda emum único objetivo, mesmo que com um consórcio, para manteruma margem de segurança financeira.


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