Caderno Especial Cons�rcio 2016 - Point Comunica��o e Marketing

DESEMPENHO

Bom neg�cio em todos os cen�rios

Ligeira amplia��o no volume de participantes assegurou a estabilidade do Sistema no primeiro quadrimestre

Em abril �ltimo, o n�mero de consorciados ativos no Pa�s chegou a 7,12 milh�es, eleva��o de 0,4% em rela��o ao mesmo m�s de 2015.

O fato levou o Sistema a manter-se est�vel, apesar da redu��o de 12,8% nas vendas de novas cotas nos primeiros quatro meses do ano, na compara��o com igual per�odo do ano passado.

Sua resili�ncia tamb�m fica evidente no fato de que, em abril, tr�s dos segmentos de neg�cios reagiram e se destacaram pelo aumento de vendas de novas cotas em rela��o a janeiro.

Em ve�culos leves, a alta foi de 5,4% (de 74 mil para 78 mil ades�es); em ve�culos pesados, de 34,6% (de 2,6 mil para 3,5 mil); e, em im�veis, de 17,3%, resultado da amplia��o de 15 mil para 17,6 mil participantes. Todos os dados s�o da Associa��o Brasileira de Administradoras de Cons�rcios (ABAC).)

Ainda de acordo com a entidade e na compara��o entre os quadrimestres de 2015 e 2016, embora tenha havido pequeno decr�scimo nas contempla��es, o volume de cr�ditos concedidos cresceu 2,8%: de R$ 13,63 bilh�es para R$ 14,01 bilh�es. "Os indicadores evidenciam as consequ�ncias do momento politico-econ�mico nacional, quando se observou falta de confian�a e certa inseguran�a dos consumidores em rela��o ao emprego e ao futuro. Essas manifesta��es v�m provocando adiamento de fechamento de neg�cios, especialmente os que envolvem compromissos financeiros de m�dio e longo prazos, com a consequente redu��o de vendas"�, avalia o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi.

Ele acredita, no entanto, que o vi�s positivo no total de consorciados ativos de abril abre a possibilidade de invers�o da tend�ncia, com o resultado anual superando as dificuldades.

Foi o que ocorreu em 2015, quando o Sistema registrou crescimento de 13,9% na compara��o com o ano anterior. Com R$ 89,61 bilh�es acumulados em dezembro �ltimo, os neg�cios se mantiveram na contram�o da economia durante os 12 meses do exerc�cio passado � durante o qual tamb�m foram contabilizadas 2,40 milh�es de novas ades�es.

Participa��o

De acordo com dados da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (ANFAVEA), nos primeiros quatro meses deste ano, do total de 529,7 mil ve�culos leves comercializados no mercado interno, 34,4% tiveram participa��o potencial do acumulado de 182 mil contemplados. No mesmo per�odo de 2015, a potencial participa��o foi de 23,7%, ou seja, acr�scimo de 10,7 pontos porcentuais. Na avalia��o do presidente da ABAC, o aumento da presen�a dos cons�rcios reitera a mudan�a gradual e consolidada do comportamento de consumidores interessados em adquirir os bens via modalidade. �Mostra ainda que a maturidade, adquirida pelo conhecimento dos princ�pios da educa��o financeira, ampliou o universo das vendas no Pa�s de forma planejada e colaborou com o consumo respons�vel. Paralelamente, contribuiu ainda com os diversos elos da cadeia produtiva, como ind�stria e com�rcio�, completa Rossi.

Tamb�m no mercado de duas rodas, a tend�ncia se confirmou. No primeiro quadrimestre do ano passado, a participa��o do Sistema nas vendas era de 60,3%; j� no mesmo per�odo deste ano, atingiu 85,6% � uma das maiores presen�as na hist�ria do setor de motocicletas e motonetas, de praticamente uma moto a cada neg�cio fechado.

DIFERENCIAIS

Vantagens que motivam a ades�o

V�rias raz�es apontam o cons�rcio como eficiente meio de aquisi��o de bens e servi�os se n�o houver possibilidade de pag�-los � vista nem a pretens�o de usufru�- -los imediatamente. A principal delas � a n�o incid�ncia de juros, entradas e parcelas (em geral, gordas) intermedi�rias. Justamente por isso, a modalidade contribui para fortalecer a cultura da poupan�a e da disciplina financeira � mais um ponto positivo.

Al�m disso, as taxas s�o menores e fixas, e as mensalidades, programadas, cabem no bolso. V�rias empresas e entidades do segmento colocam simuladores � disposi��o do p�blico em seus sites, o que possibilita calcular sem erro a opera��o.

Outra vantagem � a transpar�ncia do Sistema, fiscalizado pelo Banco Central . As cartas de cr�dito s�o obtidas por meio de lances � cujas regras s�o definidas em contratos � e sorteios, em que todos os participantes do grupo concorrem em iguais condi��es. Tamb�m n�o h� burocracia e necessidade de avalista ou comprova��o de renda. J� a comodidade � assegurada pelo fato de que tanto a oferta de lance quanto o acompanhamento dos resultados das assembleias podem ser via internet.

REALIZA��O

Em pauta a educa��o financeira

Um cidad�o financeiramente consciente contribui para o bem-estar coletivo n�o apenas porque essa condi��o resulta em um sistema financeiro mais s�lido e eficiente, mas tamb�m por ter mais habilidade de lidar com emerg�ncias e situa��es dif�ceis da vida. Sob essa convic��o, foi promovida em maio ultimo a III Semana Nacional da Educa��o Financeira , uma iniciativa para promover a Estrat�gia Nacional de Educa��o Financeira (ENEF) - mobiliza��o multissetorial em torno da promo��o e do apoio de a��es que ajudem a popula��o a tomar decis�es financeiras mais aut�nomas e adequadas. A programa��o de mais de 500 eventos, em diversos munic�pios do Pa�s, incluiu a palestra on-line "Cons�rcio e a Educa��o Financeira"�, promovida pela ABAC para demonstrar o alinhamento do Sistema de Cons�rcio, importante ferramenta de planejamento e realiza��o, especialmente aos que desejam formar ou ampliar patrim�nio. Saiba mais sobre educa��o financeira e como adotar seus princi�pios no dia a dia na p�gina 2.

RELACIONAMENTO

Mais transpar�ncia � modalidade

As mais recentes altera��es das regras dos cons�rcios ocorreram em fevereiro deste ano, por meio da Circular 3.785, do Banco Central, republicada com o prop�sito de ampliar a transpar�ncia e reduzir os custos das empresas e, consequentemente, tamb�m o das taxas de administra��o previstas no Sistema. O conte�do do dispositivo, na avalia��o da ABAC , padroniza pr�ticas e colabora com o aperfei�oamento e a evolu��o do mecanismo.

As duas principais mudan�as expressas na circular � que entrar� em vigor em 1� de julho � foram a possibilidade de readmiss�o, no respectivo grupo, do consorciado exclu�do n�o contemplado, e a obrigatoriedade, por parte das administradoras, de apresentar, antes da assembleia de constitui��o dos grupos, relat�rio que comprove sua viabilidade econ�mico-financeira.

Embora observe que os efeitos e reflexos dessas altera��es ser�o experimentados na medida em que forem aplicadas, a ABAC acredita que contribuir�o de forma efetiva no relacionamento das empresas com seus consorciados.

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DISCIPLINA

Consumidores est�o mais maduros e conscientes

A pr�tica de poupar, inerente aos cons�rcios, � uma ferramenta importante para educar financeiramente a popula��o. O Sistema ajuda os consorciados a manterem disciplina no controle do or�amento, j� que eles pr�prios optam pelo plano e, consequentemente, pelo valor mensal a ser investido � que, obrigatoriamente, deve caber no bolso. J� em outros tipos de investimento, � comum que, por consumos de impulso ou justamente falta de disciplina, os valores depositados mensalmente acabem sendo menores do que a inten��o inicial. Al�m disso, nos investimentos convencionais, h� a op��o de resgate, o que pode deixar mais distante o sonho da casa pr�pria, do autom�vel ou da viagem, por exemplo, em raz�o de d�vidas inesperadas.

Nesse cen�rio, o crescimento do Sistema de Cons�rcios, que anualmente bate recordes de participantes ativos, � uma demonstra��o de que os brasileiros est�o administrando melhor suas finan�as pessoais. Segundo pesquisa da ABAC , eles est�o substituindo a compra por impulso pelo planejamento e utilizando mais as redes sociais para comparar as op��es dispon�veis.

Banco Central tem divulgado informa��es sobre educa��o fianceira , de forma a difundir o conceito no Pa�s. No folheto Or�amento Pessoal, por exemplo, a institui��o fornece um passo a passo para equilibrar ganhos e gastos:

1 - Anote suas despesas: Torne essa pr�tica um h�bito. N�o � preciso fornecer muitos detalhes; apenas anote com o que ou onde gastou, o valor gasto e o meio de pagamento utilizado (cheque, dinheiro, cart�o, etc.)

2- Agrupe as despesas: Fa�a o mesmo com as receitas do m�s em categorias: gastos com conta de luz, g�s e aluguel, por exemplo, podem ser reunidos em uma categoria chamada �Habita��o�. Despesas com supermercado, padaria e feiras podem ser agrupadas como �Alimenta��o�.

3 - Seja prudente: Com o agrupamento das despesas, ao fim do m�s, voc� poder� saber exatamente aonde gastou, o que facilita cortes e pode revelar gastos altos com produtos e servi�os que n�o s�o relevantes. Contudo, o mais importante � ser prudente e n�o assumir despesas maiores que os ganhos.

4 - Planeje o m�s seguinte: Ao seguir os passos anteriores, voc� ter� condi��es de calcular quanto e como usar� o dinheiro do pr�ximo m�s. Com base nas anota��es, procure elaborar um or�amento, estimando receitas e despesas, novamente em categorias. O objetivo � chegar ao final do m�s � ou dos pr�ximos meses, j� que o processo pode ser mais lento para algumas pessoas � com saldo positivo, ou seja, receita (valor recebido) maior que despesa (valor gasto).

Outras dicas de planejamento financeiro, pilar essencial da educa��o financeira e base para decis�es de consumo, poupan�a e investimento, est�o dispon�veis no site da Estrat�gia Nacional de Educa��o Financeira (ENEF), do Governo Federal:http://www.vidaedinheiro.gov.br.

PLANEJAMENTO

Em servi�os, projetos de vida driblam a crise

Modalidade apresentou expans�o em todos os indicadores de desempenho

Nem as dificuldades pol�tico-econ�micas vivenciadas no primeiro quadrimestre do ano ofuscaram o desempenho da modalidade de servi�os, estimulada pelo desejo das pessoas de realizarem projetos prazerosos (festas de casamento e formatura, viagem ao exterior ou cirurgia est�tica, por exemplo) ou necess�rios, como reforma de im�vel ou um curso.

Na compara��o com o mesmo per�odo de 2015, as opera��es de cons�rcio para m�ltiplas utiliza��es registraram eleva��o em todos os indicadores. O n�mero de participantes saltou de 26,7 mil para 33,0 mil (crescimento de 23,6%); as vendas de novas cotas passaram de 2,90 mil para 3,80 mil (+ 31%); e as contempla��es, ou seja, o n�mero de consorciados que tiveram a oportunidade de contratar os servi�os, cresceram 20,1%, de 2,58 mil para 3,10 mil. (Veja outras eleva��es da modalidade na tabela abaixo).

De acordo com pesquisa recente realizada pela Quorum Brasil a pedido da ABAC, os consorciados de compra de bens e contrata��o de servi�os s�o predominantemente homens (60%), com mais de 40 anos (57%), casados (72%) e integrantes das classes B (26%) e C (44%). Essas conclus�es foram obtidas a partir de entrevistas com 1,4 mil pessoas, das quais 1,1 mil consorciados ativos e 300 potenciais consorciados, em oito capitais brasileiras.

ORIENTA��O

Dicas para fazer um bom neg�cio

A pesar de integrar um Sistema j� consolidado e seguro, o cons�rcio exige certos cuidados ao ser adotado, assim como qualquer outro produto financeiro. Confira alguns deles.

*Procure uma administradora de cons�rcio autorizada pelo Banco Central � por for�a da Lei n� 11.795/2008, ele � a autoridade competente para normatizar e fiscalizar o Sistema. A rela��o das empresas est� exposta no site http://www.bcb.gov.br. O portal da ABAC ,tamb�m coloca � disposi��o a lista das associadas.

*Antes de aderir a um grupo e assinar o contrato de participa��o, leias as cl�usulas relacionadas a direitos e deveres e:

- Certifique-se de que constam dados como o valor do cr�dito e o prazo de dura��o do grupo;

- Confira os percentuais de contribui��es (taxa de administra��o e, se houver, fundo de reserva e/ ou seguro) e as demais despesas que ser�o cobradas;

- Tire todas as d�vidas em rela��o ao crit�rio de corre��o a ser aplicado e �s garantias que devem ser fornecidas na retirada do bem no caso de ser contemplado; e

-Verifique as regras de contempla��o por sorteio e lance, a forma de antecipa��o de pagamento de presta��es e a possibilidade de optar por cr�dito de menor ou maior valor antes da contempla��o.

-Certifique-se de que esteja no contrato tudo o que foi prometido em propaganda ou pelo vendedor; n�o confie em promessas e compromissos verbais.

-No ato da assinatura do contrato, exija uma das vias do documento de ades�o e/ ou c�pia do regulamento do grupo.

INFORMA��O

Consumo Sustent�vel

Realizar pesquisas em meios eletr�nicos, seja na hora de adquirir um cons�rcio, seja na compra de qualquer bem, � essencial e uma das recomenda��es da Federa��o Brasileira de Bancos , para o planejamento adequado em tempos de crise. Segundo a entidade, avaliar de maneira racional a necessidade do servi�o ou produto antes da compra � um dos caminhos para evitar gastos desnecess�rios e que podem comprometer o or�amento no fim do m�s. Outras dicas podem ser conferidas no endere�o eletr�nico: http://www.meubolsoemdia.comA Secretaria Nacional do Consumidor, por meio da Escola Nacional de Defesa do Consumidor, tamb�m trata do tema Consumo Sustent�vel em material que pode ser acessado no link: http://www.vidaedinheiro.org.br

Elaborada por diversos especialistas, a obra destaca a import�ncia do papel dos consumidores para a promo��o da sustentabilidade, seja ao colaborarem com a redu��o dos impactos decorrentes do consumo, seja optando pela aquisi��o de produtos ou servi�os com menor potencial de gerar danos ao meio ambiente. Assim, a Secretaria recomenda que os consumidores busquem informa��es sobre o modo adequado do descarte de produtos, al�m de disponibilizar outros dados para escolhas ecologicamente conscientes, que possibilitem, por exemplo, minimizar a gera��o de res�duos

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) tamb�m alerta sobre os preju�zos do consumo desenfreado no link: http://www.idec.org.br

Parcelas cabem no bolso

O Sistema de Cons�rcios tem como diferencial a compra planejada, e grande parte das administradoras oferece simuladores para que os interessados assumam com mais seguran�a o compromisso financeiro. Nos endere�os eletr�nicos � poss�vel realizar a pesquisa pelo total da carta de cr�dito ou pelo valor das parcelas que ser�o pagas mensalmente, de acordo com o tempo de dura��o do grupo escolhido. Na Porto Seguro, por exemplo, nas modalidades Cons�rcios de Autom�veis e Cons�rcios de Im�veis, � poss�vel realizar simula��es a partir dos valores das parcelas e tamb�m das cartas de cr�dito.

VE�CULOS

Equil�brio caracteriza todas as modalidades do segmento

Total de participantes ativos ficou est�vel e cr�ditos concedidos teve alta no quadrimestre

A participa��o dos cr�ditos concedidos nos cons�rcios de ve�culos automotores (leves, pesados e motocicletas) na soma de valores colocados � disposi��o por financiamento, leasing e cons�rcio, no primeiro quadrimestre do ano, atingiu 31,2%, o que correspondeu a R$ 11,51 bilh�es dos R$ 36,9 bilh�es totais. O resultado, 4,9 pontos percentuais mais em rela��o ao mesmo per�odo de 2014, � significativo, segundo avalia��o da Associa��o Brasileira das Administradoras de Cons�rcio (ABAC) . Em n�mero de participantes, foi mantida a estabilidade (6,25 milh�es) na mesma compara��o.

Luciana Precaro, diretora de Vendas e Marketing da Disal Cons�rcio , que det�m 6,3% dos consorciados de autom�veis do Brasil, confirma o bom desempenho. �O foco da empresa est� na manuten��o da carteira de clientes e na qualidade da venda, e, no primeiro quadrimestre de 2016, registramos aumento de 5% no faturamento de ve�culos�, diz. O Grupo Disal re�ne atualmente mais de 200 mil cotas ativas e planos de 60 e 80 meses.

Outro destaque � o Cons�rcio Nacional Chevrolet , com mais de 63 mil clientes ativos contemplados, planos de at� 84 meses e sem taxa de ades�o. De acordo com Walter Moraes, superintendente de Opera��es de Cons�rcio da empresa, nos primeiros meses de 2016, as vendas de cotas cresceram 4% em rela��o aos cinco �ltimos meses de 2015 (entre agosto e dezembro). J� as cotas ativas se mantiveram no patamar de 100 mil clientes, e as contempla��es evolu�ram 8%. Moraes afirma que, com esse desempenho, segundo dados do primeiro trimestre de 2016, �dentre as participa��es de mercado que envolvem cons�rcios atrelados a montadoras, o Cons�rcio Nacional Chevrolet det�m 30% de market share�.

Tamb�m crescente, a �rea de ve�culos pesados (caminh�es, �nibus, semirreboques, tratores e implementos) apresentou expans�o de 7,4% no total de participantes, que passou de 264,6 milh�es para 284,3 milh�es na compara��o entre os quadrimestres de 2015 e 2016. Tanto o volume de contempla��es quanto o equivalente em cr�ditos concedidos mantiveram- se est�veis, em 190,9 mil e R$ 1,52 bilh�o, respectivamente.

Duas Rodas

Segundo maior segmento em n�mero de participantes ativos consolidados do Sistema de Cons�rcios, as motocicletas e motonetas fecharam o primeiro quadrimestre com retra��es, motivadas especialmente por perdas de ades�es em regi�es onde vinham apresentando expans�o em per�odos anteriores. Ainda assim, a participa��o potencial das contempla��es nas vendas do mercado interno foi de 85,6%, aumento de 25,3 pontos porcentuais na compara��o com o primeiro quadrimestre de 2015.

Por meio do Cons�rcio Nacional Honda (CNH) � maior administradora de cons�rcio do Pa�s � s�o entregues cerca de 27 mil motocicletas todos os meses, sendo que a modalidade representa 30% das vendas de motos zero da marca. At� maio deste ano, a empresa mantinha mais de 2 milh�es de clientes ativos em sua carteira. Isso porque atua como importante facilitador para que os consumidores tenham acesso aos produtos Honda. Tanto que, em janeiro �ltimo, lan�ou um plano com cota em at� 80 meses e parcelas reduzidas. A novidade, pioneira entre as administradoras de cons�rcio de motos do Pa�s, tem o objetivo de oferecer planos adequados � realidade de diferentes consumidores.

Com a carta de cr�dito em m�os, os consorciados podem optar tanto pela aquisi��o de um ve�culo zero quil�metro quanto por um seminovo. A alternativa � vantajosa em momentos de retra��o da economia, pois permite n�o s� a compra do bem a um custo inferior ao dos novos, mas, muitas vezes, mais equipado.

Na concession�ria Felivel de Jundia�, parceira da Disal , cerca de 20% das entregas s�o por meio da modalidade cons�rcio, sendo que, dessa porcentagem, metade corresponde a ve�culos seminovos. O gerente-geral da unidade, Edgard Piotto, destaca que s�o carros com poucos anos de uso, mas que j� sofreram, naturalmente, alguma deprecia��o em rela��o aos modelos zero.

�Temos os chamados planos reduzidos ou leves, nos quais as parcelas s�o reduzidas em 25% em rela��o ao cr�dito que ser� concedido. Dessa forma, quando contemplado, se o cliente quiser utilizar 100% do cr�dito, ter� um acr�scimo nas parcelas vincendas ou que completar o valor � vista para a aquisi��o. A� � que pode ser vantajosa a op��o por um seminovo que j� caiba no valor da carta de cr�dito que estava sendo paga�, explica. O gerente destaca tamb�m que a chave do sucesso das vendas da Felivel, assim como de qualquer concession�ria, est� na equipe, que deve ser bem treinada. Para ele, � necess�rio conhecer o produto e ser, mais do que um vendedor, um consultor, que entenda a necessidade do cliente e o direcione para o melhor produto � como o cons�rcio e tamb�m um modelo seminovo. �Tenho tr�s equipes: uma que s� vende seminovos, uma que vende apenas ve�culos zero e, a terceira, unicamente dedicada a cotas de cons�rcio. H� um entrosamento muito grande e apoio total para a aquisi��o do ve�culo depois da contempla��o�, orgulha-se.

No Cons�rcio Nacional a Honda , as cotas est�o ligadas aos modelos de ve�culos que ser�o futuramente adquiridos por lance ou sorteio, mas ap�s a contempla��o o consorciado pode optar por qualquer produto compat�vel com a carta de cr�dito. Nesse cen�rio, a op��o por motocicletas seminovas se destaca: �Sabemos que a cada moto nova comercializada, tr�s seminovas s�o vendidas ou trocadas entre particulares. �, portanto, um mercado pujante e que acabou fortalecido em virtude da queda da venda das motos zero e da falta de cr�dito�, explica Ricardo Tomoyose, presidente da Honda Servi�os Financeiros.

Juros altos dos financiamentos estimulam cons�rcios

Segmento de im�veis registra expans�o cont�nua no n�mero de participantes ativos

Com aumento de 41,7% na venda de novas cotas, em rela��o a 2014, o setor de im�veis chegou a 251,2 mil ades�es no ano passado, e tudo indica que continuar� a evoluir tamb�m em 2016, motivado principalmente pelas altera��es nas linhas de cr�dito para aquisi��o do bem. A Caixa Cons�rcios , por exemplo, que cresceu 4,2% na modalidade de im�veis, entregou 18 mil bens do tipo, em todo o Pa�s, no ano de 2015. Com o cons�rcio da empresa, mais de 200 mil fam�lias j� realizaram o sonho da casa pr�pria.

De janeiro a abril �ltimo, segundo dados da ABAC , o n�mero de participantes ativos saltou, em rela��o ao mesmo per�odo de 2015, de 779,8 mil para 809,0 mil. Na mesma compara��o, apesar da pequena desacelera��o na venda de novas cotas e correspondentes cr�ditos comercializados, as contempla��es e os respectivos cr�ditos concedidos tamb�m apontaram altas: de 6,4% e 6,9%, respectivamente. De janeiro a abril, portanto, 24,8 mil consorciados tiveram a oportunidade de adquirir bens, o que, no per�odo, levou ao ac�mulo de cr�ditos disponibilizados no valor de R$ 2,47 bilh�es

Levantamento recente feito pela assessoria econ�mica da ABAC entre administradoras que atuam no segmento imobili�rio identificou que a maioria (51,52%) dos consorciados contemplados optou por utilizar suas cartas de cr�ditos em bens residenciais urbanos. Mas a modalidade tamb�m � indicada para a amplia��o de patrim�nio. Tanto que os 48,48% restantes consultados na pesquisa diversificaram o uso dos cr�ditos: 16,96% destinaram � aquisi��o de terrenos; 16,64% a im�veis em constru��o ou reforma; 4,90% a im�veis comerciais; 4,74% a im�veis na planta; 2,56% a im�veis de veraneio; 1,97% � quita��o de financiamentos e 0,71% a im�veis rurais.

A possibilidade de o participante de um grupo utilizar o saldo da conta de Fundo de Garantia para a oferta de lance ou complemento do cr�dito, amortiza��o de saldo devedor, abatimento de parte de presta��es ou liquida��o de d�bito � outro atrativo da modalidade. De janeiro a mar�o deste ano, o recurso foi adotado por 647 consorciados, que captaram mais de R$ 27,8 milh�es de seus saldos em contas do FGTS.

Distribui��o pelo Brasil

O gr�fico abaixo apresenta as participa��es potenciais dos cons�rcios nas vendas de im�veis no Pa�s, nos estados e nas regi�es no primeiro trimestre de 2016. A Regi�o Sul alcan�ou a maior participa��o, com 39,5%, seguida pelo Sudeste, que deteve 36,0%. A m�dia nacional foi de 34,4%.

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Editorial

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A publica��o Cons�rcio 2016 � um projeto idealizado e comercializado pela Point objetivando valorizar o setor de cons�rcio do pa�s e incrementar os neg�cios no segmento.

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