Paixão nacional sobre rodas

Alta nas vendas em 2023 mostra que sonho de aquisição do carro segue firme entre os brasileiros

Símbolo de liberdade, acessibilidade, conforto e bem-estar, o carro continua sendo um dos principais sonhos de consumo dos brasileiros. Mesmo com a queda no poder de compra, e as altas taxas de juros, tributos e custos – que impactam diretamente na realização desses planos –, o ano de 2023 vem registrando indicadores positivos no setor. No primeiro semestre, as vendas cresceram 8,7%, chegando perto de 1 milhão de emplacamentos no acumulado do ano.

IMPACTO POSITIVO

Vale lembrar que, mesmo após o fim dos incentivos do governo, com o programa de descontos para carros no valor total de até R$ 120 mil, o mercado ainda sente impactos do benefício tributário.

Uma pesquisa realizada pela Webmotors Autoinsights sobre a intenção de compra para o segundo semestre de 2023, mostrou que 63% dos respondentes pretendem comprar ou trocar de veículo ainda este ano. Os três principais motivos para a nova aquisição ou substituição são: costume de trocar de carro de tempos em tempos (43%); o fato de o carro atual já estar velho (26%); e a necessidade de um carro mais potente (15%).

Se, por um lado, há muita gente disposta a comprar ou trocar de carro em curto prazo, a frota circulante de veículos no Brasil vem envelhecendo, o que pode significar uma importante oportunidade para a indústria. A idade média dos automóveis, em 2022, era de 10 anos e 7 meses. Em 2022, a frota totalizou 46,9 milhões de unidades, computando automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Nesse sentido, o mercado de seminovos também pode ser uma solução para essa renovação. Na startup InstaCarro, uma plataforma de venda online, os números vêm crescendo. “Obtivemos uma rentabilidade muito boa neste primeiro semestre de 2023. Aumentamos a rentabilidade por carro comprado em 55% no comparativo com o mesmo período de 2022, registrando o nosso melhor trimestre da história. Para o segundo semestre, a expectativa é de manter os resultados positivos, principalmente diante do cenário que o mercado se encontra”, afirma Luca Cafici, CEO da empresa.

RELEVÂNCIA NACIONAL

No Brasil, o setor automotivo tem importante participação na economia: representa cerca de 22% do PIB industrial, e por 4% do PIB total. Sua cadeia produtiva emprega mais de 1 milhão de pessoas, englobando muitos negócios, desde multinacionais fornecedoras de componentes e serviços a micro e pequenas empresas de autopeças e serviços – todos relevantes para a indústria. Para se ter uma ideia, um veículo elétrico, em média, é produzido com cinco mil peças, enquanto um modelo a combustão chega a exigir 15 mil peças. “Muitos desses componentes são importados. Temos que considerar o custo para a indústria. Nesse momento, temos acompanhado uma melhora no câmbio, o que pode impactar positivamente no Brasil, com redução no custo produtivo, e possibilidade de redução de preço do carro para o consumidor”, explica o coordenador dos cursos automotivos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Antônio Jorge Martins.

UM MERCADO EM TRANSIÇÃO

Ainda que o mercado venha sofrendo grandes mudanças, como a Geração Z preferindo o compartilhamento de carros em vez de possuir um veículo próprio, milhares de brasileiros que ainda sonham com o bem, agora, começam a olhar com mais curiosidade para os carros elétricos ou híbridos. Na última atualização da série histórica da ABVE Data, havia em julho deste ano 166.140 veículos elétricos eletrificados leves em circulação no Brasil. Os veículos eletrificados incluem os híbridos convencionais (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e os veículos 100% elétricos (BEV).

Para Ricardo Barros, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), provavelmente, o Brasil ainda conviverá com veículos a combustão por algumas décadas, apesar da meta brasileira de neutralidade de carbono da economia até 2050. “Porém, a maioria dos veículos leves em circulação no país tem motores flex, que podem ser movimentados por etanol, um combustível renovável de baixa emissão. Isto significa que não precisamos ter um marco temporal tão rígido quanto o de outros países”, explica.

PRODUTIVIDADE E INOVAÇÃO EM ALTA

A chegada de duas montadoras chinesas no Brasil, BYD e Great Wall Motors (GWM), promete mexer com a indústria, e anima o público, diante das perspectivas. Para o coordenador dos cursos automotivos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Antônio Jorge Martins, “deveremos acompanhar um maior grau de competitividade, que pode benefi ciar o mercado interno, com redução de preços, além do maior grau de inovação. Haverá um pressão grande para que outras montadoras evoluam com mais intensidade”, espera.

No caso da BYD, a empresa abrirá um polo de produção de veículos elétricos no antigo complexo da Ford, em Camaçari (BA). Já a GWM deve iniciar as operações em maio de 2024, em Iracemápolis (SP), na planta comprada da Mercedes-Benz em 2021. Para o diretor de marketing da Bright Consultoria, Cassio Pagliarini, essas montadoras chinesas sabem que o Brasil é um dos poucos mercados de volume, talvez o único, onde existe potencial de crescimento para eletrifi cados. “Compensa para elas investir no país para garantir uma fatia de mercado gorda no futuro. Outros grupos chineses observam o Brasil com atenção e consideram fazer investimentos no momento em que julgarem adequado”, diz.

Outro exemplo de como a indústria automotiva no Brasil pode se potencializar mais vem com a Adventures Off Road, empresa cearense que se prepara para lançar o seu primeiro produto: o URV chamado Guepardo e que está em fase fi nal de desenvolvimento.

E OS AUTÔNOMOS NO BRASIL?

Especialistas afirmam que os veículos autônomos podem se tornar uma realidade no mundo em um futuro breve, ajudando a reduzir o número de mortes no trânsito, mudando os serviços de transporte, e o planejamento urbano e fornecendo uma maior mobilidade às pessoas com deficiência e idosos. No entanto, o professor da FGV lembra que as experiências mais avançadas estão acontecendo nos EUA e China, e ainda servem como uma espécie de laboratório. “Se acham em teste nesse momento, já que ainda é preciso obter um maior volume de informações e dados sobre as reações frente a momentos que podem acontecer, até mesmo com os transeuntes.

Não é só ter a tecnologia disponível”, finaliza. Enquanto não chegam por aqui, além das montadoras, a indústria vem alocando novos personagens para dotar os carros de mais conectividade e possibilidades. No mundo inteiro, hoje, empresas de tecnologia como Tesla, Uber, Google, Amazon, Cisco e Microsoft, entre outras, além de fabricantes de baterias e de outros equipamentos elétricos, vêm participando ativamente do futuro dessa indústria, que o brasileiro, certamente, vai embarcar com facilidade.


SUSTENTABILIDADE

Eletrificação de veículos leves no Brasil cresce mais de 120% em dois anos

Interesse do público aumenta e país pode chegar a 270 mil carros elétricos em 2028

Você sabia que os carros elétricos são estratégicos para a descarbonização, ou seja, a redução da pegada de carbono? Isto porque tais modelos são alternativas ambientalmente eficientes por não emitirem gás carbônico ou poluentes por onde rodam. Por conta desse fator e da economia com a recarga, mais brasileiros têm buscado esses veículos movidos à eletricidade. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil vem conquistando um lugar de destaque no cenário global pelo crescimento de vendas registrado nos últimos anos: a frota total de carros leves eletrificados no país chegou a 166.140 unidades em julho de 2023, sendo que somente entre janeiro e julho deste ano, o mercado emplacou 39.701 deles, representando um aumento de 68,5% em relação ao mesmo período em 2022, com 25.536 veículos – se a comparação for em relação a 2021, este aumento é de 126%. Ainda segundo a ABVE, o mês de julho de 2023 atingiu um novo recorde em vendas, com 7.462 emplacamentos, considerada a maior de toda a série histórica da entidade, iniciada em 2012.

Os dados de junho também apontam crescimento, sendo que o mês registrou 6.225 emplacamentos, 53% acima de junho de 2022, com 4.073. Para a entidade, os números indicam que o mercado tem boa possibilidade de superar a previsão de 70 mil emplacamentos até o final do ano, e comprovam o quanto a eletromobilidade está ganhando força no Brasil, tanto por uma maior oferta de veículos, com mais de 200 modelos diferentes disponíveis no mercado, quanto pela ampliação da infraestrutura de recarga, por meio da instalação de eletropostos públicos e semipúblicos, com cerca de 3.500 deles até junho deste ano.

Em um futuro não muito distante, o número desses automóveis deve quase dobrar em relação à atual de 2023. Segundo a Jato Consultoria, empresa de pesquisa de comparação e pesquisa de mercado automotivo, o Brasil deve chegar a 270 mil carros em um universo de 3 milhões no mundo no ano de 2028.

Na esteira dos ganhos com a eletromobilidade, para além da pegada ambiental, há outros que impactam positivamente o ecossistema de ponta a ponta, desde o sistema público de saúde até a geração de empregos. “Existem ganhos indiretos imediatos. Com menores índices de poluição, por exemplo, haverá menos doenças respiratórias, doenças cardíacas e AVCs. Logo, a redução numérica de atendimentos irá contribuir com menores gastos diretos com a saúde pública. Olhando para a geração de trabalho, teremos de melhorar a nossa infraestrutura elétrica como postos de carregamento ou mesmo eletropostos, o que gerará empregos diretos nessa área”, afirma Milad Kalume Neto, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Jato do Brasil.

Ele lembra ainda que, com o fomento e o processo de eletrificação dos veículos no país, poderá ocorrer, também, a diminuição da dependência de combustível externo, oportunidades para a reciclagem das baterias, além de pesquisa e desenvolvimento de novas soluções do uso de outros combustíveis ou minerais a serem utilizados nas baterias, seja para aumento da autonomia, seja para diminuição do tempo de recarga ou de peso.


Combustível menos poluente e econômico

Numa outra ponta, a redução de gases de efeito estufa também está no centro dos negócios de empresas como a Ipiranga, que vem ampliando o seu portfólio de combustíveis com mais inovação e tecnologia, a fim de oferecer ao mercado soluções e produtos mais sustentáveis.

Na jornada rumo ao carbono neutro, desde 2007, a empresa conta com um programa de gestão de carbono, que garante a mensuração periódica e iniciativas de redução das emissões da empresa e investimentos na compensação das emissões dos clientes. Avançando para 2012, foram incluídas a mensuração anual das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e iniciativas de redução com foco nas operações – para além dos investimentos para compensação de emissões dos clientes, a companhia se tornou carbono neutro em 2014, compensando todas as emissões diretas e as relacionadas ao consumo de energia elétrica da própria operação.

“Atuamos no mercado de biocombustíveis e buscamos ampliar o desenvolvimento de novos produtos e serviços menos intensivos em carbono, como iniciativas de produtos aditivados, que melhoram a eficiência dos motores e, consequentemente, reduzem o consumo de combustível”, afirma Bárbara Miranda, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga.

Com pegada sustentável, a linha de combustíveis Ipimax, lançada este ano, garante uma relação custo-benefício com menor impacto no meio ambiente e no bolso do consumidor. São combustíveis que recebem aditivos que os diferencia dos demais produtos da linha original da marca. Para entregar rendimento por quilômetro rodado, a Ipiranga se dedicou em pesquisa e desenvolvimento, levando em consideração a opinião de mais de 600 consumidores no Brasil na hora de formular os aditivos.

Os aditivos Ipimax, presentes na gasolina, no etanol e no diesel da linha, apresentam rendimento que varia de 3% a 5%, a depender do combustível e do modelo do motor, quando comparados aos combustíveis sem aditivos. De acordo com a executiva, em uma situação hipotética, em média, um tanque de gasolina original, com 50 litros, rende 450km. Já, em média, um tanque de gasolina Ipimax pode render 468km. Isto significa que um tanque de tanque de Ipimax pode rodar 18km a mais. “Para o etanol, o pacote de aditivos foi completamente renovado, garantindo um rendimento de cerca de 5% se comparado com o etanol original. Dado seu rendimento, os combustíveis da linha Ipimax emitem menos poluentes, já que, com a mesma quantidade de litros, o veículo roda mais quilômetros, versus os combustíveis sem aditivos”, pondera.

Vale destacar que a Ipiranga, para além de apresentar soluções para o público externo, se dedica ao compromisso de conscientização junto ao público interno por meio de diferentes ações. Exemplo é o Manual de Excelência em Transportes, por meio do qual a empresa busca influenciar seus fornecedores sobre práticas de transporte mais sustentáveis, como uso de tecnologias e treinamentos em direção econômica, o que contribui para a redução de emissões indiretas. “A Ipiranga estará sempre posicionada para atender à mobilidade das pessoas, seja ela qual for, e entende que a regulamentação da integração das políticas de descarbonização seja parte importante do movimento de mudança e efetividade das ações no país. Por isso, buscamos intensificar o desenvolvimento de novos negócios, de produtos e serviços menos intensivos em carbono, como iniciativas ligadas à mobilidade elétrica e produtos aditivados, que melhoram a eficiência dos motores, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de poluentes”, finaliza Bárbara.


OPORTUNIDADE

Consórcio: boa opção de compra planejada

Sem taxas de juros, diferentemente dos financiamentos, modalidade atrai cada vez mais brasileiros

A onda de boas notícias no primeiro semestre para o mercado brasileiro de veículos também passa pelos consórcios. Desde que o governo federal anunciou o programa de descontos pelo carro popular, encerrado no mês passado, mais pessoas passaram a buscar essa modalidade – que consiste em reunir um grupo de pessoas, físicas ou jurídicas, interessadas em adquirir um bem. Mas, mesmo antes dessa facilidade, o segmento já apresentava expansão, no período pós-pandêmico.

De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), de janeiro a junho deste ano, somente em veículos leves (automóveis, camionetas, utilitários), houve um aumento de 13,5% nas comercializações de consórcio em relação ao mesmo período do ano passado. No fim do semestre, um a cada três veículos foram vendidos no mercado interno via tal modalidade. Paulo Roberto Rossi, presidente da entidade, explica que as oscilações observadas no período da pandemia, fizeram com que o consumidor brasileiro avaliasse melhor a gestão de suas finanças pessoais. “Ao aproveitar a desaceleração das atividades profissionais e aprofundar seus conhecimentos sobre educação financeira, conscientizou-se que compras por impulso ou por parcelas que viessem a caber no orçamento não eram as melhores decisões. O correto seria planejar”, diz. Quem pode provar esse aquecimento é uma das grandes do setor, a CAIXA Consórcio, empresa da holding CAIXA Consórcio. Somente no segmento de veículos, conta atualmente com mais de 44 mil clientes ativos – 72% deles formados por pessoas físicas, com predominância das regiões Sudeste e Norte. Em julho, bateu o próprio recorde de contemplações e contemplou 1.382 consorciados. Segundo Vanessa Cattinne, diretora comercial da CAIXA Consórcio, o cenário é positivo para novas adesões. “As medidas que reduziram o preço dos carros populares se apresentam como mais uma oportunidade para os novos e antigos consorciados de utilizarem suas cartas de créditos para aquisição desses bens móveis”, ressaltou. A executiva também credita o crescimento dos consórcios por conta de alguns benefícios: “permitem uma maior gestão financeira, à medida que o cliente escolhe a carta de crédito cuja parcela esteja dentro do orçamento dele ou da família. E a possibilidade de que o consorciado oferte lances e antecipe a possibilidade de utilização de crédito, tornando a modalidade segura e prática”.

PRODUTO DEMOCRÁTICO E DESCONTO PARA EMPREENDEDORAS

Junto da CAIXA Consórcio, a CAIXA Consórcio lançou um novo produto, o “Consórcio da Gente”, ampliando o portfólio de produtos das agências CAIXA e Correspondentes CAIXA Aqui. “Com o novo formato, os clientes agora têm acesso a uma opção mais inclusiva e democrática, projetada para auxiliar pessoas de renda mais baixa a realizar o sonho de adquirir um carro novo para lazer ou trabalho, equipamentos e até mesmo a casa própria”, comenta Felipe Montenegro Mattos, diretor-presidente da CAIXA Consórcio. É possível, por exemplo, aderir a um consórcio com parcelas a partir de R$ 225,00 e prazo de até 80 meses, sem taxa de adesão.

Desde o ano passado, a CAIXA também decidiu facilitar a aquisição de cotas de consórcio de veículos leves oferecendo desconto de 10% sobre a taxa de administração no programa Mulheres Empreendedoras. Com isso, contribui para “as mulheres que empreendem e transformam a realidade do Brasil tenham condições para que, através dos nossos produtos, potencializem seus negócios”, acrescenta. No geral, 40% das pessoas que aderem ao portfólio já é formado por mulheres.

Entre os diferenciais apontados pela empresa, Vanessa destaca a segurança de uma administradora que faz parte do conglomerado CAIXA, que tem 162 anos de existência. “Além disso, nossas taxas de administração são as mais baixas em quase todas as modalidades em relação às praticadas pelos demais concorrentes, em especial aos consórcios administrados por outros bancos”, pontua. Finalmente, informa que os serviços de pós-compra também se diferenciam: o cliente tem à sua disposição diversos serviços em um canal exclusivo, de forma descomplicada, as Centrais de Atendimento e a capilaridade da rede agências espalhadas pelo país. Todos os produtos e serviços podem ser conferidos no site: www.caixaconsorcio.com.br.



MERCADO

Apaixonado por inovação, brasileiro quer modelos mais tecnológicos

Maior conectividade, conforto e segurança são alguns dos itens de desejo

Nos últimos anos, os hábitos de compras dos consumidores evoluíram muito. A lista de exigências também. Na busca por um carro, por exemplo, hoje as pessoas miram aqueles munidos de motores mais modernos, bem equipados, tecnológicos, seguros e confortáveis. No geral, procuram veículos que entregam mais, e, mesmo quem opta pelos econômicos, não abre mão da evolução tecnológica e novos acessórios.

O levantamento Sustentabilidade e Mobilidade, feito pela Brain Inteligência Estratégica, divulgado este ano, mostrou que 65% das pessoas têm a intenção de dirigir um automóvel 100% elétrico em um futuro próximo. Parte deles aguarda a popularização desses modelos, e 42% acreditam que serão mais baratos que os automóveis com motor a combustão.

Com mais pessoas interessadas em adquirir um carro híbrido ou elétrico, a plataforma Webmotors foi entender o que motiva as pessoas no país a considerar tais modelos: 38% dos respondentes de uma pesquisa disseram ter apreço por experimentar novas tecnologias.

Para o coordenador dos cursos automotivos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Antônio Jorge Martins, o brasileiro hoje não quer mais saber do antigo “carro popular”. Ele vai além: “houve uma ruptura imensa sobre produtos, processos, serviços e no comportamento do consumidor. Com mais tecnologia e o aumento em toda a série de componentes, como os semicondutores, os preços foram impactados”, afirma.

“Prefiro usar a nomenclatura ‘carro de entrada’, pois, atualmente os veículos dispõem de acessórios e alguns itens de segurança, que nem eram obrigatórios antes. O comportamento mudou e essa evolução não tem mais volta”, diz. Ele explica ainda que, “assim como os consumidores abandonaram os celulares antigos ‘tijolões’ ou TVs com cinescópio, veículos desprovidos de itens tecnológicos também seguem esse caminho”, diz.


“Assim como os consumidores abandonaram os celulares antigos ‘tijolões’ ou TVs com cinescópio, veículos desprovidos de itens tecnológicos também seguem esse caminho”
Antônio Jorge Martins, coordenador dos cursos automotivos da FGV


OS MAIS DESEJADOS

E na hora de comprar, o que o brasileiro vem levando em consideração? Os usuários do ranking “Catálogo 0Km”, da plataforma de compra e venda online Webmotors, compararam as dimensões dos carros, consumo, preço, porta-malas, equipamentos de segurança. Dessa combinação, elegeram o SUV Hyundai Creta e o hatch HB20 como os preferidos. Já o SUV Honda HR-V apareceu em seguida, na terceira posição. “O serviço Catálogo 0Km permite que o usuário escolha até quatro tipos diferentes de veículos zero quilômetro da sua preferência para verificação das especificações técnicas e avaliação de outros compradores”, diz Cris Rother, CMO da Webmotors.

Ouvindo 185 jovens com idade entre 18 e 34 anos, a plataforma levantou o que essa faixa etária acha mais importante para escolher o modelo antes da aquisição. Em ordem, eles buscam por conforto, preço acessível e design. Em outro estudo, também apareceu o baixo consumo de combustível como um fator decisivo para a compra.

Já entre as pessoas que buscam consórcio, uma pesquisa da ABAC mostrou que 41,3% dos consorciados contemplados preferiram um veículo seminovo, e 37, 2% optaram por um novo. “Evidencia um comportamento prudente na atualização do veículo da família ou mesmo para a atividade profissional”, detalha o presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi.


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