*Conteúdo produzido pela Point e publicado no jornal Folha de S.Paulo em 26/10/2024

Sábado, 26 de outubro de 2024

Brasil: o grande fornecedor de alimentos do futuro

O país se consolida no agronegócio global, unindo tecnologia e sustentabilidade, rumo à liderança na produção de alimentos

 

Sábado, 26 de outubro de 2024


O Brasil desponta no cenário internacional como uma das maiores potências do agronegócio, consolidando sua posição como o terceiro maior produtor de alimentos do mundo. Com vasta extensão territorial, clima favorável e tecnologia de ponta, o país desempenha um papel crucial no abastecimento alimentar global. O agronegócio brasileiro lidera em várias frentes, como café, carne bovina, frango, celulose, soja, açúcar e, recentemente, milho, tornando-se o maior exportador mundial do grão.

Essa trajetória de liderança se reflete nos números expressivos. Em 2023, o agronegócio representou 49% das exportações do Brasil, crescendo 4,8% em comparação a 2022. No primeiro trimestre deste ano, as exportações atingiram US$ 37,44 bilhões, um incremento de 4,4% em relação ao ano anterior. Segundo Victor Nogueira, consultor de agronegócio da BMJ, “o Brasil desenvolveu uma forte vocação agrícola. No entanto, as longas distâncias e a infraestrutura logística elevam os custos de transporte, comprometendo a competitividade no mercado internacional.”

O POTENCIAL DE LIDERANÇA GLOBAL

Se, por um lado, o Brasil já ocupa uma posição de destaque no ranking de produção e exportação de alimentos, por outro, especialistas afirmam que o país tem plenas condições de liderar esse ranking nos próximos anos. Um dos principais fatores que sustentam essa visão é a capacidade do agronegócio brasileiro de incorporar inovações tecnológicas que aumentam a produtividade sem expandir significativamente as áreas de cultivo. Isso inclui tecnologias como irrigação de precisão, drones e satélites para monitoramento das lavouras, além do melhoramento genético das culturas.

O uso de insumos biológicos tem trazido excelentes resultados no controle de pragas e na biodinâmica dos solos, segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Tudo isso vem permitindo ao Brasil atender à crescente demanda global por alimentos, especialmente com o crescimento populacional previsto para 2050, quando a população mundial deverá chegar a 9,7 bilhões.

Além disso, a capacidade de produzir mais em menos tempo e espaço — o conceito de “poupa-terra” — é uma vantagem competitiva importante. Técnicas como o plantio direto, rotação de culturas e sementes geneticamente modificadas são amplamente utilizadas para elevar a produtividade por hectare, sem a necessidade de expandir áreas de cultivo.


INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

A busca incessante por inovação no campo está diretamente ligada à sustentabilidade, um dos pilares do agronegócio brasileiro. O Brasil tem investido fortemente em práticas agrícolas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que permite o uso mais eficiente do solo e a redução da emissão de gases de efeito estufa. Segundo dados da Embrapa, a adoção da ILPF já reduziu em até 80% a necessidade de novos desmatamentos para expansão agrícola.

O domínio dos cerrados e a produção de até três safras por ano na mesma área são outras conquistas grandiosas. Ademais, a agricultura de baixo carbono tem ganhado força, com políticas públicas como o Plano ABC+ incentivando práticas de menor impacto ambiental. Para Nogueira, “o Brasil está investindo fortemente na expansão da sua produção agrícola, promovendo rastreabilidade, modernização e recuperação de pastagens degradadas.”

PROTEÇÃO VITAL

E, para manter a sua curva ascendente, o setor também tem buscado maior proteção. Diante das mudanças climáticas, por exemplo, que podem impactar fortemente as produções, um componente vem ganhando cada vez mais relevância: o seguro rural ou agrícola. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg), no primeiro semestre do ano, foram pagos R$ 997,7 milhões em indenizações securitárias para o agro.

A modalidade do seguro agrícola tem foco na proteção das lavouras, enquanto o rural abrange uma gama mais ampla de atividades, incluindo agricultura, pecuária, aquicultura, florestas, máquinas e benfeitorias. Cabe ao produtor estudar quais coberturas necessita em seu negócio.

O seguro rural tem a finalidade de garantir cobertura de prejuízo no limite da indenização securitária e coberturas contratadas em decorrência de eventos climáticos como chuvas fortes, geada, granizo, seca, entre outras. As enchentes no Rio Grande do Sul, por exemplo, deixaram bastante evidente a importância do mecanismo para os produtores rurais. Muitos perderam boa parte da lavoura e dos animais, máquinas, veículos e estruturas nas propriedades.

Imagem Divulgação - Créditos valdisskudre
DESAfiOS

Ainda hoje, grande parte da produção agrícola nacional é transportada por rodovias, elevando os custos de frete e comprometendo a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os custos logísticos chegam a representar até 12% do valor total de exportação de alguns produtos.

Além disso, a dependência do crédito agrícola é um ponto de atenção. O Brasil conta com políticas robustas de financiamento ao setor, como o Plano Safra, mas ainda há dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para pequenos e médios produtores. Contudo, nos últimos anos, o consórcio Agro vem auxiliando mais pessoas nessa ponta.

Outro obstáculo é a questão fundiária e a regulamentação das terras agrícolas. O Brasil precisa avançar em questões legais relacionadas à regularização fundiária, o que poderia atrair mais investimentos estrangeiros no setor e destravar o potencial produtivo do país.

Especialistas acreditam que o Brasil tem todas as condições de se tornar o maior fornecedor de alimentos do planeta nas próximas décadas. E, com uma demanda global crescente, o agronegócio brasileiro continuará a desempenhar um papel essencial no abastecimento global, garantindo segurança alimentar e crescimento econômico sustentável.

Plano Safra 2024-2025: apoio essencial para o crescimento do agro

O Plano Safra é uma das principais políticas públicas de apoio ao agronegócio brasileiro, financiando a produção agrícola no país. O Plano Safra 2024-2025, lançado em julho deste ano, foi aguardado com grande expectativa pelo setor, especialmente em um cenário de alta demanda global por alimentos. Entre as principais novidades, está o aumento dos recursos destinados à agricultura de baixo carbono, incentivando práticas mais sustentáveis no campo. O governo federal também anunciou a ampliação das linhas de crédito para pequenos e médios produtores, facilitando o acesso a financiamentos que podem ser utilizados para custeio e investimentos em novas tecnologias. A expectativa é que, com o Plano Safra 2024-2025, o Brasil consiga manter o ritmo de crescimento nas exportações agrícolas, promovendo uma produção mais eficiente e sustentável. O plano deve movimentar cerca de R$ 360 bilhões em créditos para o setor, com taxas de juros mais acessíveis e condições facilitadas para a aquisição de insumos, máquinas agrícolas e tecnologias de ponta.

Imagem Divulgação - Créditos budabar
ECONOMIA

Diversificação da pauta de exportações abre novos mercados ao país

Na esteira do recorde de exportações do grupo principal de produtos registrado no último mês, Brasil avança na participação global de commodities variadas

Com o radar ligado no mundo, o agronegócio brasileiro sabe que tem muito espaço para crescer ainda, e tem investido fortemente para abrir novos mercados. Produtos como mel, frutas e tilápia são apenas alguns exemplos com boas chances de ganhar mercados. Ainda que a soja, o complexo sucroalcooleiro, os produtos florestais, os cereais, as farinhas e preparações, o café e a carne protagonizem a pauta de exportações do setor, o país avançou, desde o primeiro trimestre de 2023, para 236 aberturas de novas oportunidades no comércio agrícola internacional.

No mês de setembro, o setor bateu recorde de exportações chegando a US$ 14,19 bilhões em vendas, com um aumento de 3,6% em comparação ao mesmo período de 2023. A carne de origem bovina, por exemplo, atingiu uma nova marca com o embarque de 286.750 toneladas, alcançando um faturamento de US$ 1,258 bilhão. O cenário positivo mostra que, para além de o país ser um dos grandes players globais, atrás apenas dos EUA e União Europeia, tem bastante potencial para diversificar mercados.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a entrada de novas categorias, em diversos outros países, já começou a ser autorizada. O Peru, por exemplo, aprovou a importação de erva-mate brasileira, enquanto o Reino Unido e o México chancelaram a importação de erva-mate processada, firmando o Brasil como importante fornecedor global da commodity. Já o farelo de mandioca está liberado para embarcar à Austrália, Peru, Reino Unido, Angola, México e Coreia do Sul. Fortalecendo a liderança brasileira no setor de cítricos, a polpa desidratada está aprovada para transpor oceanos até Austrália, México, Reino Unido, Angola e Coreia do Sul. Com o anúncio sobre o movimento promissor das exportações de outras commodities no último ano, cooperativas de Norte a Sul do país vêm avançando na produção, processamento e exportação de produtos como as polpas de frutas. A CAMTA – Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu, localizada no Pará (PA), é responsável pela negociação anual aproximada de 4.500 toneladas de polpas de açaí, tapereba (cajá), acerola, maracujá, cupuaçu e abacaxi, por exemplo, que são embarcadas para pelo menos quatro países: Japão, França, Alemanha e Israel.

Alberto Ke-iti Oppata, presidente da cooperativa em Tomé-Açu, afirma que abrir novos mercados é um grande desafio e, para isso, conta com entidades responsáveis pela abertura de oportunidades no cenário internacional, além de participarem ativamente de eventos que contam com a participação de clientes e distribuidores potenciais. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por exemplo, organiza anualmente o programa de intercâmbio AgroBrazil, que traz diplomatas estrangeiros para conhecer a realidade da produção agro sustentável nas cinco regiões do país. Uma oportunidade de promover a imagem do setor e estabelecer um diálogo direto entre o setor produtivo e a comunidade internacional. O Mapa também desempenha um papel fundamental na negociação com diferentes países.

Imagem Divulgação - Créditos smuayc
AGRO DO BRASIL

Na avaliação de Ricardo Nicodemos, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), as conquistas e resultados comerciais do agro brasileiro vêm repercutindo ao redor do mundo, mas podem ir além. “O Brasil precisa dominar a sua comunicação e contar as suas histórias de maneira fiel à realidade. É essencial mostrar ao mundo que o Brasil é um grande produtor de alimentos e matérias-primas, atuando de forma ética e sustentável. Ainda temos muito a compartilhar com o mundo”, diz.

No mercado interno, o setor também tem buscado aperfeiçoar sua relação com os seus diversos públicos. A partir de uma pesquisa chamada “Percepções Sobre o Agro: O Que Pensa o Brasileiro”, nasceu o Projeto Marca Agro do Brasil, lançado em abril. A iniciativa é considerada o primeiro movimento no país capaz de envolver os setores público e privado para posicionar corretamente o setor e construir a marca Agro do Brasil.

“O projeto tem uma robustez metodológica inédita. Todas as decisões foram baseadas em dados e pesquisas para entender o sentimento do brasileiro sobre o setor e como ele pode melhorar sua comunicação”, ressalta Nicodemos. Segundo ele, um ponto que chamou a atenção entre os desfavoráveis é que 51% são jovens com idades entre 15 e 29 anos, uma faixa etária que será a futura consumidora de produtos originários do Agro e que tem capacidade de influenciar as novas gerações, além de se posicionar ativamente nas redes sociais. Atualmente, o Projeto Marca Agro do Brasil está na fase de captação de recursos financeiros, sendo apresentado para indústrias que operam dentro no agro, para aquelas que trabalham com matérias-primas advindas do setor, além de associações e entidades do segmento. “A receptividade tem sido excelente, e a expectativa é que, no início de 2025, o projeto comece a ser operacionalizado”, finaliza o presidente da ABMRA.

OS DESAfiOS NA DIVERSIfiCAÇÃO DE PRODUTOS E DESTINOS

O pesquisador e professor do Insper Agro Global, Leandro Gilio, afirma que diversificar produtos exige uma série de fatores, como “o comportamento estratégico dos produtores e exportadores locais, a ação de governo na abertura de mercados e estabelecimento de acordos, adoção de padrões de produção, sanidade, qualidade, desenvolvimento logístico adequado, além dos requisitos ambientais.”

Justamente por isso, segundo ele, o Brasil, por vezes, se especializa em produtos que, muitas vezes, têm um acesso mais facilitado em mercados destinos, ou que tenha processos produtivos já mais desenvolvidos em território nacional – dinâmica positiva e que pode ser “essencial para a sustentabilidade econômica do agro brasileiro no longo prazo, pensando que hoje, no mundo, há questões de acirramento geopolítico e grande oscilação de preços de commodities globalmente, e a concentração do setor em poucos produtos e mercados destino pode ser um fator de risco elevado dentro desse contexto”, explica.

Um setor de recordes

Por trás do sucesso brasileiro no setor, milhares de profissionais adotam práticas inovadoras e sustentáveis. De acordo com o Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro, com dados do segundo trimestre do ano, o agro empregou um recorde de 28,6 milhões de pessoas, representando 26,5% das ocupações totais do país. Na comparação com o segundo trimestre, a população ocupada no agro aumentou 2,3% (643 mil pessoas), devido ao maior contingente nas agroindústrias (4% ou 179 mil pessoas) e nos agrosserviços (8,3% ou 815 mil pessoas). No caso das agroindústrias, o incremento se deu pelos avanços das de massas e outros (51.356 pessoas), de açúcar (33.582 pessoas), de produtos de madeira (17.946 pessoas), de óleos e gorduras (12.483 pessoas), de abate de animais (56.163 pessoas) e de lacticínios (3.679 pessoas). O boletim também destacou que o número de mulheres no agronegócio cresceu 2,5%, enquanto entre os homens aumentou 2,2% na comparação entre períodos equivalentes.




EXPANSÃO

Pecuária: um grande motor da economia nacional

Com o maior rebanho do mundo, setor vê futuro com produção e exportação exponenciais

Consolidada globalmente, a pecuária brasileira faz bonito e não para de acumular recordes, impulsionada pela inovação e o comprometimento do setor em garantir alimentos de qualidade para o mercado interno e exportação. Não só isso. A adoção de práticas sustentáveis, como a agricultura regenerativa, buscando reduzir as emissões de carbono e a preservação ambiental, também ajuda o Brasil manter performance invejada no comércio mundial.

Na produção bovina, o país é reconhecido internacionalmente pela sua liderança na produção de carne bovina. Em 2024, já registra um aumento de 2% no abate de animais, somando 46,4 milhões de cabeças. Para se ter uma ideia da dimensão desse mercado, em 2022, o país computava 234,4 milhões de animais em produção – o maior rebanho comercial do mundo. Número maior que a própria população brasileira, de 203.080.756 pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país é o maior exportador de carne bovina do mundo (comercializa para mais de 150 países), além de ser o segundo maior consumidor do produto. Muitos fatores explicam esse sucesso: o clima, a formação de pastagens e a abundância de água, por exemplo, ajudam muito ao gado criado em sistemas de pasto. Com isso, a pecuária brasileira consegue garantir o fornecimento de carne de excelente qualidade, seguindo todas as diretrizes de segurança alimentar.

Somente com a carne bovina, conforme dados divulgados pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), as vendas alcançaram US$ 1,25 bilhão em setembro deste ano, um aumento de 29,2% em comparação ao mesmo período de 2023. Destaque para o faturamento de setembro – considerado o terceiro maior da história das exportações do setor, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa).

Convém lembrar que, para acessar o mercado externo, os pecuaristas precisam cumprir os requisitos regulamentados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Por exemplo, é imprescindível obter o registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Federal (SIF), que atesta a regularidade sanitária, técnica e legal das instalações e etapas do processo de produção. Após a concessão do registro, a empresa solicita a habilitação para exportar junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/SDA). De acordo com a SDA, mais de 3.200 estabelecimentos nacionais estão registrados no SIF atualmente. Todos habilitados para exportação.

Mas os requisitos não param por aí. Para exportar, as empresas também precisam obter o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), um documento que expressa o acordo sanitário estabelecido entre as autoridades sanitárias de países que realizam, entre si, comércio de animais e material de multiplicação animal.

ESG EM PAUTA

Para sustentar as boas credenciais no mercado interno e mundo afora, entregando um alimento nutritivo e seguro, o setor fortalece seus investimentos na agenda ESG (ambiental, social e governança) atendendo a consumidores cada vez mais exigentes de todos os continentes. Nesse sentido, vem adotando métodos produtivos capazes de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de garantirem a rastreabilidade dos produtos. Um exemplo de adaptação a essas exigências é o Programa Pecuária Baixo Carbono (Programa ABC), com práticas que aliam conservação e resultado econômico, entre elas a recuperação de pastagens degradadas e a otimização do uso do solo.


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OPORTUNIDADE

Opção mais econômica para compra de maquinários, consórcio potencializa o agro nacional

Modalidade atende do grande ao pequeno produtor rural, sem juros e com diversos benefícios

Com produtos bastante atrativos ao produtor rural e grande vantagem competitiva diante de outras alternativas, o consórcio de máquinas e equipamentos agrícolas já é um dos protagonistas do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Tanto que, ano a ano, o interesse pelo Sistema aumenta entre os produtores de todos os portes, em todas as regiões. Pela modalidade de autofinanciamento, que traz o benefício de aquisição de bens de forma planejada e sem o pagamento de juros, os empresários ou pessoas físicas que atuam no agro têm a opção de adquirir veículos para transporte da produção e veículo próprio, como tratores, colheitadeiras, caminhões e pulverizadores – todos essenciais para a modernização e eficiência das atividades agrícolas. “O consórcio Agro da CAIXA Consórcio se destaca como uma das menores taxas de administração e carrega toda credibilidade da marca CAIXA, com uma experiência excelente, rápida e online para o momento do uso do crédito”, afirma Vanessa Cattinne, diretora comercial da CAIXA Consórcio.

De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), os consorciados de máquinas e equipamentos agrícolas fazem parte do segmento de veículos pesados do Sistema de Consórcios – todos com grande importância para a economia do país, somando um terço das cotas de pesados e mais um terço das cotas de caminhões.

“As conhecidas atividades ‘antes e depois da porteira’ consideram bens e serviços importantes para o sucesso e crescimento deste setor”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente da entidade. Ou seja, a cadeia produtiva do agro inclui desde os insumos para a agricultura como a pecuária, a própria produção com processamentos e transformações, finalizada com as safras e o envio de produtos de origem animal para industrialização, distribuição e serviços decorrentes. “Para todos, o Sistema de Consórcios continuará sendo um parceiro de peso. Com características de planejamento, poder de compra à vista, baixo custo, atualização do crédito, entre outras vantagens, o mecanismo estará sempre pronto a contribuir para o agronegócio”, ressalta.

Vale lembrar que, além das máquinas e implementos agrícolas, o consórcio focado no agronegócio também permite a aquisição de aeronaves, tratores, caminhões e caminhonetes.

PLANEJANDO O FUTURO

De janeiro a agosto de 2024, comparativamente ao mesmo período do ano passado, os participantes ativos dos segmentos de pesados totalizaram 830,99 mil, 10,2% acima dos 754,01 mil anteriores, segundo dados da ABAC. Apesar das dificuldades enfrentadas, advindas de problemas climáticos, como estiagem, queimadas, incêndios e inundações, ocorridos em vários estados do país, observou-se consorciados planejando o futuro, focando em bens com tíquete médio mensal maior, aproximadamente 40% acima que o apontado no ano passado.

Para o período 2024/2025, a previsão é de alcançar 326,9 milhões de toneladas, isto é, 10,3% acima da safra 2023/2024. “As projeções de maior safra para o próximo período já resultaram no lançamento de linha de crédito, pelo Plano Safra, no valor total de R$ 400,58 bilhões para a agricultura empresarial”, acrescenta Rossi.

MAIS FACILIDADE E RESULTADOS NO CAMPO

Com uma das menores taxas de administração e a credibilidade da marca CAIXA, o consórcio Agro da CAIXA Consórcio vem se destacando no mercado nacional ao oferecer uma experiência mais acessível para aquisição do bem. Recentemente, lançou o app CAIXA Consórcio trazendo todas as informações relevantes para o cliente acompanhar as assembleias e gerenciar as suas cotas. “É uma forma de ter a informação na palma da mão, o apoio e a confiança da marca CAIXA, tirando o melhor proveito em sua jornada com o consórcio”, diz Vanessa Cattinne. Ela enfatiza ainda que a administração da CAIXA Consórcio se destaca com altos níveis de contemplações no Consórcio Agro.

Atualmente, o agro representa 6% dos clientes da instituição, computando R$ 4,5 bilhões da carteira em volume e mais de 12 mil cotas. Além disso, a CAIXA Consórcio informa que a modalidade cresce 9,3% se comparado com o primeiro semestre do ano passado – crescimento acima do mercado, que representa queda de -0,2% no primeiro semestre de 2024 quando comparado com 2023. No primeiro semestre, a CAIXA Consórcio comercializou R$ 1,1 bilhão, com expectativa de chegar à R$ 3,1 bilhão.

De acordo com a executiva, “são várias as vantagens que o consórcio traz para o agronegócio, como a redução de custos com juros, poder de aquisição à vista e apoio na realização do planejamento.”

DIFERENCIAIS E ACESSIBILIDADE

Entre os diferenciais, a CAIXA Consórcio dispõe de consórcio com Parcela Reduzida no Consórcio Imobiliário, uma oportunidade de acesso a crédito que permite maior flexibilidade, praticidade e organização financeira. Por meio desse plano, o produtor contrata um plano com parcelas 30% menores até a contemplação ou 80ª parcela, o que ocorrer primeiro, auxiliando no planejamento da compra do seu imóvel.

Outro ponto interessante, segundo a CAIXA Consórcio, é a possibilidade de aquisição de áreas rurais com a garantia de um imóvel urbano onde o produtor pode ampliar a sua área de produção e, consequentemente, sua renda. Atualmente, a empresa tem clientes produtores rurais que estão reduzindo seus custos e ampliando sua renda por meio da produção de energia solar, visto que o consórcio oferece uma compra facilitada e com opções de parcelas mais flexíveis.

A contratação pode ser feita em diversos canais: o site Caixa Consórcios, Internet Banking CAIXA, Agências CAIXA, Lotéricas e Correspondente CAIXA Aqui. Com parcelas a partir de R$ 2.360,00 e prazo de até 100 meses, é possível aderir à modalidade.

“São várias as vantagens que o consórcio traz para o agronegócio, como a redução de custos com juros, poder de aquisição à vista e apoio na realização do planejamento” - Vanessa Cattinne, diretora comercial da CAIXA Consórcio
Imagem Divulgação - Créditos HayDmitriy


Uso dos Créditos - Máquinas Agrícolas
Categoria Percentual
Tratores 67,3%
Colheitadeiras 4,7%
Semeadoras e Preparadoras 3,0%
Outros (pulverizador, plantadeira automatizada, etc) 25,0%

Fonte: Assessoria Econômica da ABAC, com dados de abril de 2023





*Conteúdo produzido pela Point e publicado no jornal Folha de S.Paulo em 26/10/2024



Projeto e comercialização: Point Comunicação e Marketing

Redação: Karina Landi, Lucas Medeiros

Edição: Leonardo Pessoa

Layout e editoração eletrônica: Manolo Pacheco / Sergio Honorio


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